Já faz alguns meses que produtores e donos de estabelecimentos de entretenimento (cinemas, casas de shows e teatro) lançaram uma campanha – com amplo apoio dos veículos de comunicação, que ganham grana com os anúncios milionários – que denunciava o uso de carteirinhas falsas de estudantes. O coro dos empresários é que a meia-entrada para estudantes é uma das principais causas para o alto valor dos ingressos, principalmente em São Paulo.
A campanha já mostra resultados, pois a rigidez em se vender ingressos para pessoas com carteirinhas estudantis é notória. Meu sobrinho de 11 anos não pagou meia-entrada para assistir o novo filme de Harry Potter, pois ele não tem a carteirinha. Conclusão: o cinema não concedeu o ingresso mais barato. Será que um garoto de 11 anos não está na escola? Hoje em dia, além da carteirinha, é exigido também o atestado de matrícula e, no caso de faculdades pagas, o boleto do mês vigente devidamente quitado.
Agora vem a pergunta. Quando teremos ingressos mais baratos? Atualmente a fiscalização é maior e a justificativa para os preços abusivos (R$ 17,00 a média de uma sessão de cinema, R$ 80,00 o ingresso mais barato para ver Marisa Monte e R$ 100,00 a apresentação de Madeleine Peyroux) era a quantidade absurda de meias-entradas com carteirinhas falsas. Será que ficarei sonhando com redução de preços? Temo que sim.
O que eu queria ver é a imprensa começar a fazer matérias sobre o impacto dessa campanha. Quantas meias-entradas foram vendidas? Houve uma diminuição ou foi a mesma coisa? Uma comparação com outros meses também seria bem vinda nesse momento. Mas será que os veículos de comunicação podem “bater de frente” com seus anunciantes?
Pelo menos esse buxixo todo trouxe a tona um debate interessante sobre a meia-entrada, benefício que existe desde os anos 30, com o fim de facultar aos estudantes acesso menos oneroso a produtos culturais em complemento à sua formação. Vamos aguardar e exigir ingressos mais baratos. Afinal foi uma promessa da campanha dos empresários. Não quero acreditar que eles são iguais aos nossos políticos que prometem, mentem e não cumprem.
A campanha já mostra resultados, pois a rigidez em se vender ingressos para pessoas com carteirinhas estudantis é notória. Meu sobrinho de 11 anos não pagou meia-entrada para assistir o novo filme de Harry Potter, pois ele não tem a carteirinha. Conclusão: o cinema não concedeu o ingresso mais barato. Será que um garoto de 11 anos não está na escola? Hoje em dia, além da carteirinha, é exigido também o atestado de matrícula e, no caso de faculdades pagas, o boleto do mês vigente devidamente quitado.
Agora vem a pergunta. Quando teremos ingressos mais baratos? Atualmente a fiscalização é maior e a justificativa para os preços abusivos (R$ 17,00 a média de uma sessão de cinema, R$ 80,00 o ingresso mais barato para ver Marisa Monte e R$ 100,00 a apresentação de Madeleine Peyroux) era a quantidade absurda de meias-entradas com carteirinhas falsas. Será que ficarei sonhando com redução de preços? Temo que sim.
O que eu queria ver é a imprensa começar a fazer matérias sobre o impacto dessa campanha. Quantas meias-entradas foram vendidas? Houve uma diminuição ou foi a mesma coisa? Uma comparação com outros meses também seria bem vinda nesse momento. Mas será que os veículos de comunicação podem “bater de frente” com seus anunciantes?
Pelo menos esse buxixo todo trouxe a tona um debate interessante sobre a meia-entrada, benefício que existe desde os anos 30, com o fim de facultar aos estudantes acesso menos oneroso a produtos culturais em complemento à sua formação. Vamos aguardar e exigir ingressos mais baratos. Afinal foi uma promessa da campanha dos empresários. Não quero acreditar que eles são iguais aos nossos políticos que prometem, mentem e não cumprem.
(Frederico Paula)
5 comentários:
Mandou bem Fred, realmente se o acesso a cultura fosse mais barato,
não teríamos tantos analfabetos no país. Eu acho que carterinha de estudante deveria ser como bolsa família a partir do momento que você entra em uma escola ou faculdade automaticamente deveria ser entregue essa carterinha.
Até lá ficam as carterinhas "Proibidonas"
O preço alto não dificulta o acesso somente de estudantes. Estou louca para ver Madeleine, mas o preço é extramamente abusivo. Pelo menos, os aritstas internacionais ainda têm a desculpa de serem pagos em moedas "de fora". E os nossos? A ganância gera isso...
Gente, eu confesso:comprei uma carteirinha falsa, por R$ 50, curso superior na FAAP e não tive coragem de usá-la em função da campanha. Apesar do abuso na emissão de carteiras, o preço dos ingressos sempre foi salgado e essa onda de pagar meia foi a saída para a galera se sentir menos lesada, lesando assim o bolso poderoso dos empresários. Duvido na possibilidade de qualquer reajuste que favoreça o consumidor, principalmente se for para diminuir os valores, duvido. Ah, crianças até 12 anos pagam meia e não é preciso comprovar escolaridade. Tô pagando prá ver!!!! Karlota
É uma dúvida que também tenho: quando os preços vão baixar?
Posso estar sendo cético mas acho que não vai acontecer...
como os empresários são cara de pau. eles querem acabar com a carteirinha. duvido que os preços diminuam.
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