Na quarta-feira passada foi anunciado que o longa-metragem O Ano em que meus Pais Saíram de Férias é o candidato do Brasil a uma indicação na categoria de filme estrangeiro no Oscar. O filme – segundo da carreira do diretor Cao Hamburger, que já fez Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme – conta através do futebol, a vida de um menino, que muda drasticamente quando seus pais saem de férias e o deixam com o avô paterno.
Uma fábula que prima pela delicadeza, o filme tem como cenário o bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e mescla com muito bom humor e suspense, o clima de euforia pela ótima campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol – em 1970 quando conquistou o tri-campeonato – com a repressão decorrida da ditadura.
Uma fábula que prima pela delicadeza, o filme tem como cenário o bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e mescla com muito bom humor e suspense, o clima de euforia pela ótima campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol – em 1970 quando conquistou o tri-campeonato – com a repressão decorrida da ditadura.
Acho que O Ano em que meus Pais Saíram de Férias tem boas chances na corrida de melhor filme estrangeiro. Apesar da ditadura já ser um tema meio batido no cinema nacional, Cao Hamburger foca um olhar particular e extremamente sensível sobre os acontecimentos políticos que o país atravessava.
Eu, que só fui ver o Brasil ganhar Copa do Mundo em 1994, fiquei fascinado de como o filme descreve a euforia da população durante os jogos, que naquela época era de 90 milhões. Estou confiante na indicação do longa e acho que merece estar entre os cinco finalistas. Ingredientes para tal façanha temos, afinal, a história, triste, que ganha leveza, graciosidade e tons de comédia por ser contada por meio da visão de uma criança, sem nunca perder essa inocência do olhar infantil é prato cheio para os votantes da academia.
Agora é só torcer! Para quem ainda não viu, o filme deve voltar aos cinemas ainda este ano, mas também pode ser encontrado em DVD.
(Frederico Paula)
Eu, que só fui ver o Brasil ganhar Copa do Mundo em 1994, fiquei fascinado de como o filme descreve a euforia da população durante os jogos, que naquela época era de 90 milhões. Estou confiante na indicação do longa e acho que merece estar entre os cinco finalistas. Ingredientes para tal façanha temos, afinal, a história, triste, que ganha leveza, graciosidade e tons de comédia por ser contada por meio da visão de uma criança, sem nunca perder essa inocência do olhar infantil é prato cheio para os votantes da academia.
Agora é só torcer! Para quem ainda não viu, o filme deve voltar aos cinemas ainda este ano, mas também pode ser encontrado em DVD.
(Frederico Paula)
3 comentários:
Concordo com Fred, o filme merece. Eu adorei, ainda mais porque naquela época eu tinha quase a mesma idade do menino/personagem. Agora é torcer para ser indicado.
Copa de 70... eu tinha 7 anos, inesquecível ( 90 milhões em ação Prá Frente Brasil...). Se depender da torcida, afinal hoje somos quantos? uns duzentos milhões? O problema é a concorrência, quem está no páreo ???
Perceberam a crise de idade do Tio Fred? Comentou que só viu o Brasil ser campeão em 1994 para mostrar que é um rapaz jovem! hehehehe
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