Não sou fumante e detesto o cheiro de qualquer tipo de cigarro. Estou acostumada a ir em shows e sair com o cheiro de cinzeiro (menos no SESC). Fui à apresentação da banda Incubus no antigo Palace e uma cena me espantou: como de costume, lá estavam os avisos gigantescos para não fumar. Ficam pendurados de enfeite, comentei com meu namorado, pois as pessoas têm o péssimo hábito de não respeitar.
Começou o show e umas gurias na minha frente riam com seus bastões fedidos queimando entre os dedos. Aquilo foi me irritando, me irritando, quando apareceu o segurança e pediu para elas apagarem o cigarro. As moças reclamaram, fizeram bico, chamaram o rapaz por nomes nada delicados,mas, devido à insistência do héroi da minha noite, apagaram o cigarro. Isso se repetiu algumas vezes ao longo do show.
Não tenho nada contra os fumantes, mas acho que, a partir do momento que uma pessoa resolve usar algo que faça mal não somente a ela, mas às pessoas que estão ao seu redor, a minha opção saudável tem que prevalecer. É uma questão de direito e respeito. Pena que muita gente não entende isso e me chama de careta.
(Vanessa Fontes)
Um comentário:
Fui fumante por alguns anos, mas sempre me incomodou o cheiro de cigarro, principalmente na roupa e nas mãos. Hoje tenho um fumódromo em casa. Os amigos podem se espremer na área de serviço, que tem um janelão, e dar suas baforadas para fora.
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