entrevista para TV
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Um Boêmio no Céu - Bastidores
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Oniforma
De terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h - Piso Flávio de Carvalho
(Adriana Balsanelli)
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
É tudo uma questão de respeito
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Trocando idéias
- Vou ficar de olho no seu trabalho, para garantir que o serviço vai sair direitinho e não sobrará um cantinho sem pintura, disse a mulher.
- É eu sei, trabalhar para mulher é pior que trabalhar para homem. Mulher tem olho acrílico.
A dona de casa e pintor 2
- Até quando você me dá o orçamento para fazer o serviço?
- Pode deixar que até quarta-feira eu dou uma exposição pra senhora.
O encanador
- Tranqüila, dona. Pode deixar que vou consertar toda a encanação do seu apartamento.
A arrumadeira para a dona de casa
- Eu não sou dessas pessoas que acordam de mal amor, não.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Ao encontro da tecnologia
A proposta é bacana. Segue a tendência do mercado com a expansão da tecnologia. Mas a grande sacada é o preço desse álbum. Quer dizer, não tem preço. Com a frase "it´s up to you" (cabe a você), estampada no site http://www.radiohead.com/, a banda joga nas mãos dos fãs a responsabilidade de decidir o quanto vale esse trabalho artístico.
Por qualquer preço de 0 a 100 libras (cerca de R$ 370), você faz o pedido e recebe via e-mail as músicas para download. E não é enrolação, conheço quem não deu preço e recebeu as músicas por e-mail. Depois bateu o peso na consciência de fã e acabou deixando lá seus cascalhos. E recebeu as músicas de novo.
Já quem valoriza o trabalho paupável, também não fica de fora. A banda preparou um box com o novo álbum em CD, um disco duplo de vinil e um CD multimídia com sete faixas adicionais, fotos, arte e letras. O pacote custa 40 libras (cerca de US$ 80 dólares).
Fora da EMI/Parlophone desde 2005, o Radiohead torna-se uma das primeiras bandas do alto escalão do rock a lançar um disco sem ajuda de grandes gravadoras. Há quem diga que a banda quis firmar sua rebeldia contra o sistema com essa atitude. Outros acreditam que foi uma grande jogada de marketing. Pode ser, porque não?
Independente do que seja, a proposta é bacana por levantar questões inerentes ao mercado audiovisual, como a pirataria e o crescimento do download ilegal. Enquanto bandas criam seus próprios selos, campanhas e procuram driblar os prejuízos que surgiram com a expansão da tecnologia, a indústria musical me parece perdida ao ver sua mina de ouro secar. Todos os anos programas de downloads despontam e desaparecem na internet. E o mercado insiste nessa perseguição entre gatos e ratos.
(Fabiana Cassim)
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
O Senhor dos Palcos
Porém, a grande surpresa aconteceu na sexta passada. A televisão anunciava que ele estava internado e o estado era grave. Algumas horas depois, a notícia que ninguém que ama teatro queria ouvir. O senhor dos palcos havia morrido.
Tive a oportunidade, na Arteplural, de fazer assessoria de imprensa para duas peças do nosso mais brilhante ator: Quadrante, em 2003, na reinauguração do Teatro Aliança Francesa e em Adivinhe quem vem para Rezar, em 2005. Também tive a oportunidade de encontrá-lo em várias estréias e apresentações, pois ele era figura cativa na cena teatral paulistana.
Da Praça Roosevelt ao Teatro Alfa, Paulo Autran não perdia nada relacionado ao teatro. Prestigiava os novos dramaturgos e atores, sem esquecer os antigos amigos, lia textos enviados, dirigia espetáculos e o melhor de tudo, atuava. Foram 90 peças, além de filmes e TV. Sua lição, de viver a vida intensamente, ficará para sempre em minha lembrança.
Paulo Autran, mais uma vez aplaudo você de pé.
(Frederico Paula)
Pequenos grandes encontros
(Fernanda Teixeira)
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Bastidores, camarins, coxias e cortinas
Doce companhia
Me protege de manhã
A tarde e a noite
Muitas são as formas de um artista se preparar para entrar no palco, seja ele ator, músico, bailarino ou qualquer profissional que exibe sua arte diante de uma platéia. Rezar, ouvir música, aquecer a voz, aquecer o corpo ou até mesmo ficar alguns instantes em silêncio são exemplos de alguns rituais mais comuns. Quem está lá na platéia, pra se divertir, não faz idéia do que acontece na coxia. É a preparação que o público, em geral, não participa. Para ilustrar alguns desses momentos que antecedem aquelas locuções em off e o abrir das cortinas para iniciar o espetáculo observem as imagens abaixo.
As atrizes da peça Toalete se preparam para entrar em cena
A Cia Estável em seu bem humorado ritual de concentração
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Será?
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Bastidores do sequestro
(Fernanda Teixeira)
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Fôlego para o fim de semana
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Contatos formam pessoas
De repente um pedinte se aproxima:
- Calma! Não sou bandido, disse o cara todo sujo, cabelos e barbas bem grandinhos, vestido de camiseta, calça e chinelos.
- Eu vi que vocês estão de cabeça baixa. Estão chateadas? Posso fazer uma brincadeira... piada com vocês?
Sentamos. Não nos pareceu perigoso. E assim foram piadas, risos e insistentes apertos de mãos. Talvez porque Luiz, esse simpático morador de rua, estava extasiado por conversar com alguém que lembrasse o passado que deixou.
Antes de sair para as ruas, Luiz era encarregado de uma empresa. Fazia charadas que envolviam lógica, matemática, pegadinhas de português. Era casado, pai de dois filhos e morador de um sobrado na periferia de São Paulo.
Sim! Não é à toa quando dizem que uma mulher pode ser o sucesso ou a desgraça de um homem. Um dia, ao voltar para casa, ele encontra sua esposa e seu irmão numa situação onde ele deveria estar. Juntos na cama.
De tão louco, o cara resolveu sair de casa e cair no mundo. Pensou em matar os dois, mas logo em seguida disse que ia morrer na prisão. Preferiu a rua. Enquanto o irmão foi morar com a ex-cunhada. Quanto aos filhos, nunca entendi se ele os vê ou não.
Em quase 20 minutos de conversa com esse “anjo” chamado Luiz, nós duas levamos uma série de lições sobre a vida e muuuuuuuuitos apertos de mão. Sua presença, marcante pela “frangrância” que deixou na gente, permaneceu até chegarmos em casa e entrar no esperado banho. Mas a sua história não sai tão fácil.
(Fabiana Cassim)
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Teremos vez no Oscar?
Uma fábula que prima pela delicadeza, o filme tem como cenário o bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e mescla com muito bom humor e suspense, o clima de euforia pela ótima campanha da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol – em 1970 quando conquistou o tri-campeonato – com a repressão decorrida da ditadura.
Eu, que só fui ver o Brasil ganhar Copa do Mundo em 1994, fiquei fascinado de como o filme descreve a euforia da população durante os jogos, que naquela época era de 90 milhões. Estou confiante na indicação do longa e acho que merece estar entre os cinco finalistas. Ingredientes para tal façanha temos, afinal, a história, triste, que ganha leveza, graciosidade e tons de comédia por ser contada por meio da visão de uma criança, sem nunca perder essa inocência do olhar infantil é prato cheio para os votantes da academia.
Agora é só torcer! Para quem ainda não viu, o filme deve voltar aos cinemas ainda este ano, mas também pode ser encontrado em DVD.
(Frederico Paula)