Vi Alberto Guzik pela primeira vez na redação do Jornal da Tarde. Frila fixo, tinha acabado de sair da Folha da Tarde e fui muito bem acolhida por Edison Paes de Mello na redação mais gostosa que já trabalhei. Não era mais foca, entretanto ainda muito tímida, me sentia uma menina no meio de tanta gente tarimbada no jornalismo.
Edmar Pereira, Celso Fonseca, Rubens Ewald Filho, Sergio Roveri, Carlos Hee e Cesar Giobbi eram repórteres. Para mim, todos especiais. Renato Delmanto sentava-se ao lado de Edison, secretariados por Adriana Bifulco. Óculos de aro redondinho, Guzik dedicava-se a críticas e matérias. Já era fera. Tempos depois, fomos jantar no La Tartine, só nós dois, ele morava em frente do restaurante, na rua Fernando de Albuquerque.
O encontro foi uma delícia e nos aproximou mais um pouco. Frequentando os mesmo teatros da cidade, sempre nos víamos. De longe e de perto, acompanhei sua carreira nos palcos e suas palavras no blog e nos livros. Um dia parei de encontrá-lo. Na internet, ele informava da operação em fevereiro. Foi assim, devagarinho que ele desapareceu. Fica bem aí, amigo!
(Fernanda Teixeira)
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