Convidei um amigo para assistir a peça, Um Boêmio no Céu. No sábado, por volta das 20 h, Matheus me ligou e disse que não poderia ir ao teatro. Como já estava quase no horário, resolvi ir sozinha. Peguei o primeiro táxi que passou próximo a minha casa e pedi ao motorista que me levasse ao Sesc Vila Mariana. Durante todo o percurso, fui conversando com o Carlão, que se mostrou uma pessoa muito agradável. Ele me contou que gostava muito de teatro e falou um pouco sobre suas dificuldades financeiras.
O motorista contou que trabalhava em uma companhia telefônica e sempre levava sua família para assistir a alguma peça. Há alguns anos, foi demitido da empresa e se tornou taxista. Como seu salário diminuiu, nunca mais foi ver peças com sua família. Fiquei comovida com a situação e resolvi convidar o Carlão para assistirmos a peça juntos. Ele ficou extremamente feliz com o convite!
Ao entrarmos no teatro, vi nos olhos do taxista uma alegria contagiante. Sentamos em frente ao palco e ao nosso lado estava a atriz Nicete Bruno. Carlão olhava para todos os lados, observava as pessoas e, antes mesmo do espetáculo começar, já estava entusiasmado por se sentar perto de uma atriz consagrada. Parecia uma criança!
José Mayer abriu a peça com uma canção e o taxista se emocionou. Durante todo o tempo, Carlão comportou-se como um grande admirador. Os olhos fixos no palco, deslumbrado ele aplaudia os atores. Ao término da peça, olhei para Carlão e me senti uma pessoa privilegiada por poder compartilhar tamanha alegria!
(Candice Frederico)
(Candice esqueceu de relatar que, quando chegaram ao teatro, o taxista não queria cobrar a corrida, mas ela fez questão de pagar. Na volta, ele perguntou se poderia fazer uma gentileza e levou-a em casa.)
O motorista contou que trabalhava em uma companhia telefônica e sempre levava sua família para assistir a alguma peça. Há alguns anos, foi demitido da empresa e se tornou taxista. Como seu salário diminuiu, nunca mais foi ver peças com sua família. Fiquei comovida com a situação e resolvi convidar o Carlão para assistirmos a peça juntos. Ele ficou extremamente feliz com o convite!
Ao entrarmos no teatro, vi nos olhos do taxista uma alegria contagiante. Sentamos em frente ao palco e ao nosso lado estava a atriz Nicete Bruno. Carlão olhava para todos os lados, observava as pessoas e, antes mesmo do espetáculo começar, já estava entusiasmado por se sentar perto de uma atriz consagrada. Parecia uma criança!
José Mayer abriu a peça com uma canção e o taxista se emocionou. Durante todo o tempo, Carlão comportou-se como um grande admirador. Os olhos fixos no palco, deslumbrado ele aplaudia os atores. Ao término da peça, olhei para Carlão e me senti uma pessoa privilegiada por poder compartilhar tamanha alegria!
(Candice Frederico)
(Candice esqueceu de relatar que, quando chegaram ao teatro, o taxista não queria cobrar a corrida, mas ela fez questão de pagar. Na volta, ele perguntou se poderia fazer uma gentileza e levou-a em casa.)
5 comentários:
É muito bom poder proporcionar alegria às pessoas, principalmente quando estas merecem.
Esse texto mostra claramente como a felicidade está nas pequenas coisas da vida... seja quando ganhamos um presente inesperado ou quando podemos proporcionar um momento alegre a alguém.
Concordo com os comentários anteriores. E deve ter sido um dia muito feliz para você também, Candice!
Se todas as pessoas fossem como você foi neste dia, Candice, o mundo seria mais bonito!
Já tive experiências parecidas, no seu lugar e no lugar do Carlão. Isso me fez e faz feliz!
muuuito legal...tantas pessoas teem a oportunidade e nem sempre dao o devido valor!!!Arrasou com o convite!!
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