Uma das coisas mais tristes que existem nos últimos tempos é justamente a falta de tempo. Nunca temos tempo para ser. Assim como nunca temos tempo para não ser. O nosso tempo transformou-se, curiosamente, em falta de tempo. Pressa, rotina, desamor e desapego são sinônimos da falta de tempo.
Perdemos tempo correndo sem respirar, sem ouvir e sem doar. Perdemos tempo sem sentidos, e, quando não há exploração de ser, não há tempo. Viver a loucura do cotidiano sem humor, sem sorriso e sem tato é tempo perdido, um tempo inexistente que colabora para a falta do olhar e para a falta do amor.
Todos reclamam da falta de tempo. Uma falta que dói. Uma falta que traz saudade, tristeza, dúvidas, sentimentos de culpa, solidão. A falta de tempo é sempre uma desculpa. A principal desculpa, talvez. Parece um vício. Cada vez mais estamos com menos tempo.
Como organizar ou desorganizar hábitos, lembranças e pensamentos sem tempo? Não faz sentido. Dizem que para construir é preciso “desconstruir”, mas como construir se não há tempo para a “desconstrução”? Como podemos ganhar tempo para construir?
Dizem que não temos tempo a perder, mas digo que não temos tido tempo para ganhar. Falta aproveitar o tempo “que temos” para nos amar. Falta tempo para se apaixonar e se respeitar.
Paixão, o melhor antídoto para a falta de tempo. Quando estamos apaixonados abrimos mão do tempo. Tudo é adiado. Ganhamos horas se perfumando, escolhendo programas, preparando surpresas, escrevendo cartas de amor e contando histórias. Ganhamos tempo esperando o tempo de o encontro chegar. Nestas condições, o tempo não tem distância, não é questão.
A dor da falta de tempo é substituída por sentidos, gargalhadas, suspiros, olhares, silêncios e troca. Não há nada melhor do que gastar todo o tempo das nossas vidas de uma forma cheia de vida. Aconselho a todos que não têm tempo: apaixonem-se. Percam a cabeça e ganhem tempo para ganhar vida. O tempo sobra. E como sobra!
Perdemos tempo correndo sem respirar, sem ouvir e sem doar. Perdemos tempo sem sentidos, e, quando não há exploração de ser, não há tempo. Viver a loucura do cotidiano sem humor, sem sorriso e sem tato é tempo perdido, um tempo inexistente que colabora para a falta do olhar e para a falta do amor.
Todos reclamam da falta de tempo. Uma falta que dói. Uma falta que traz saudade, tristeza, dúvidas, sentimentos de culpa, solidão. A falta de tempo é sempre uma desculpa. A principal desculpa, talvez. Parece um vício. Cada vez mais estamos com menos tempo.
Como organizar ou desorganizar hábitos, lembranças e pensamentos sem tempo? Não faz sentido. Dizem que para construir é preciso “desconstruir”, mas como construir se não há tempo para a “desconstrução”? Como podemos ganhar tempo para construir?
Dizem que não temos tempo a perder, mas digo que não temos tido tempo para ganhar. Falta aproveitar o tempo “que temos” para nos amar. Falta tempo para se apaixonar e se respeitar.
Paixão, o melhor antídoto para a falta de tempo. Quando estamos apaixonados abrimos mão do tempo. Tudo é adiado. Ganhamos horas se perfumando, escolhendo programas, preparando surpresas, escrevendo cartas de amor e contando histórias. Ganhamos tempo esperando o tempo de o encontro chegar. Nestas condições, o tempo não tem distância, não é questão.
A dor da falta de tempo é substituída por sentidos, gargalhadas, suspiros, olhares, silêncios e troca. Não há nada melhor do que gastar todo o tempo das nossas vidas de uma forma cheia de vida. Aconselho a todos que não têm tempo: apaixonem-se. Percam a cabeça e ganhem tempo para ganhar vida. O tempo sobra. E como sobra!
(Bel Duva)
Um comentário:
Fê, já estava chorando por ter lido a historia do Carlão...
Aí leio o q vc escreveu sobre a falta de tempo.
Vc é demais mm, né??
Te amo !
Clê
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