segunda-feira, 2 de maio de 2011

Sobre a morte de José Renato


De Antonio Petrin

Estou de luto. Emocionado e triste pela falta que o querido Zé Renato fará. Assisti há semanas sua performance como ator em 12 homens...e pude testemunhar o que disse o Oswaldinho Mendes: sua grande alegria de estar em cena, sendo aplaudido e admirado pelo seu talento. Quem conviveu com ele sabe como era generoso com seus pares, ético no seu trabalho. O Zé é da geração que fez grande o nosso teatro. Todos que convivemos com essa arte devemos muito a ele. Obrigado ZÉ RENATO.
Antonio Petrin
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De Aderbal Freire-Filho

Fernanda,
uma noticia muito, muito triste. Zé Renato é um mestre, de arte e ética. Todos aprendemos muito com ele. Soube que ele passou há poucos dias no Teatro Poeira pra falar comigo. Estava esperando sua volta. Acabo de mandar para a SBAT, de onde o Zé foi presidente, uma nota para ser transmitida a todos os sócios e autores, do Brasil e do exterior.
Um beijo.

Aderbal Freire-Filho

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Nota de Pesar do Ministério da Cultura


A Representação Regional do Ministério da Cultura no Estado de São Paulo divulga com pesar o falecimento do ator e diretor Renato José Pécora, Zé Renato, (1926-2011). Falecido aos 85 anos, vítima de um infarto que o acometeu na madrugada desta segunda-feira, 2 de maio, Pécora foi fundador e idealizador do Teatro de Arena, no ano de 1953.
Em 1958, dirige a peça Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri, que contou no elenco com o próprio Gianfrancesco Guarnieri, Eugênio Kusnet, Milton Gonçalves, Francisco de Assis, entre outros, revelando a atriz Lélia Abramo.
Estão entre suas principais direções, ainda no Arena, Revolução na América do Sul, de Augusto Boal, em 1960; e Os Fuzis da Sra. Carrar, de Bertold Brecht, em 1962.
Após carreira de sucesso como diretor, Zé Renato estava vivendo um momento de intensa atividade no teatro, encenando a peça 12 Homens e uma Sentença, dirigida por Eduardo Tolentino.

Zé Renato Pécora foi diretor, dramaturgo, criador de expressivo valor artístico e humano. Protagonizou momentos históricos no teatro a partir da inovação estética com a experimentação do formato arena e da introdução do tema da classe operária no palco.

O velório ocorrerá nesta segunda-feira, 2 de maio, no Teatro de Arena Eugênio Kusnet (Rua Doutor Teodoro Baima, 94), a partir da 17h. Amanhã, 3 de maio, o féretro sairá às 10h para o Cemitério Gethsêmani do Morumbi (Praça da Ressurreição, 1).

Do representante Regional do Ministério da Cultura no Estado de São Paulo
Tadeu Di Pietro

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Carta da SBAT

A SBAT, Sociedade Brasileira de Autores, perdeu hoje, dia 02 de maio de 2011, seu querido ex-presidente JOSÉ RENATO PÉCORA.

Artista que dedicou toda sua vida ao teatro, foi o idealizador e fundador do histórico Teatro de Arena de São Paulo, marco do moderno teatro brasileiro. Também organizador do Seminário de Dramaturgia, de Augusto Boal, que formou uma das mais brilhantes gerações de autores teatrais brasileiros, JOSÉ RENATO foi um mestre do teatro no Brasil.

Com uma atividade permanente há mais de 60 anos, sobretudo como diretor, foi parceiro de autores como Oduvaldo Vianna Filho, que confiou a ele a criação original de Rasga Coração, João Bethencourt, Paulo Pontes, tendo sido também um dos primeiros diretores a encenar Bertolt Brecht no Brasil.

Aos 85 anos de idade, JOSÉ RENATO continuava em plena atividade, dirigindo, ensinando, se renovando sempre. Nesse domingo, dia 1º de maio, estava em cena em São Paulo, na peça 12 homens e uma sentença, como ator.

Depois de 56 anos sem atuar, terminou sua vida no palco, o seu mundo. A morte, depois da última sessão da semana, o surpreendeu a caminho de sua casa no Rio.

As homenagens dos autores brasileiros a JOSÉ RENATO, ex-presidente da nossa SBAT e um artista maior do Brasil.

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Do Site Micelânea
Fernanda e todos os amigos da Arteplural,

Nossas sinceras condolências a todos os companheiros de palco e à família. É uma perda inigualável, sem dúvida.

Márcia Novaes

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Do Guia Boca a Boca

Triste, muito triste!
Perdemos de fato uma das colunas de nosso teatro brasileiro!
Mais um querido nosso que 'travessou'...

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