Por Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre-Docente pela UNICAMP
Édipo é uma tragédia especial, na medida em que é a primeira obra de arte de suspense, escrita por um dos maiores gênios da antiguidade grega, Sófocles, baseada em mitos de sua época. “Édipo Rei” é o único caso bem-sucedido que se conhece, em que o investigador e o criminoso são a mesma pessoa.
Já houve autores que tentaram a mesma façanha, como é o caso de “A Criança Enterrada”, de Sam Shepard, que recebeu o prêmio Pulitzer. Pois Elias Andreatto ousou fazer uma adaptação do texto grego, reduzindo-o a setenta minutos nos quais consegue envolver o público nos conflitos do personagem original. Transformou a história num texto de cunho realista, onde o coro grego é substituído por sanfonas, com resultado ótimo. Só vendo pra crer.
Quem dirige a montagem é o próprio Elias, que também atua ao lado de Tânia Bondesan, Clovis Torres, Nilton Bicudo, Daniel Maia, Romis Ferreira e Eucir de Souza (que interpreta com brilho o protagonista), auxiliado pelo elenco competente e mais experiente do que ele.
A meu ver é uma encenação imperdível por seus acertos fantásticos, inclusive em termos de cenário (também de Elias), figurinos (Laura Uzak Andreato) e ilumicação impecável de Wagner Freire. Somados à adaptação e elenco já mencionados. Só está em cartaz às terças às 21hs no Teatro Eva Herz no Conjunto Nacional. O teatro não é grande de modo que é mais garantido comprar pela internet.
Doutora em teatro pela USP
Livre-Docente pela UNICAMP
Édipo é uma tragédia especial, na medida em que é a primeira obra de arte de suspense, escrita por um dos maiores gênios da antiguidade grega, Sófocles, baseada em mitos de sua época. “Édipo Rei” é o único caso bem-sucedido que se conhece, em que o investigador e o criminoso são a mesma pessoa.
Já houve autores que tentaram a mesma façanha, como é o caso de “A Criança Enterrada”, de Sam Shepard, que recebeu o prêmio Pulitzer. Pois Elias Andreatto ousou fazer uma adaptação do texto grego, reduzindo-o a setenta minutos nos quais consegue envolver o público nos conflitos do personagem original. Transformou a história num texto de cunho realista, onde o coro grego é substituído por sanfonas, com resultado ótimo. Só vendo pra crer.
Quem dirige a montagem é o próprio Elias, que também atua ao lado de Tânia Bondesan, Clovis Torres, Nilton Bicudo, Daniel Maia, Romis Ferreira e Eucir de Souza (que interpreta com brilho o protagonista), auxiliado pelo elenco competente e mais experiente do que ele.
A meu ver é uma encenação imperdível por seus acertos fantásticos, inclusive em termos de cenário (também de Elias), figurinos (Laura Uzak Andreato) e ilumicação impecável de Wagner Freire. Somados à adaptação e elenco já mencionados. Só está em cartaz às terças às 21hs no Teatro Eva Herz no Conjunto Nacional. O teatro não é grande de modo que é mais garantido comprar pela internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário