O Blog do Dudu abre espaço para novos talentos e apresenta a primeira colaboração da crítica de teatro Maria Eduarda Toledo, paulistana, 37 anos, que estreia coluna quinzenal neste espaço. Seja bem-vinda!
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A julgar pelas crianças da plateia, Histórias por Telefone cumpre seu papel no Teatro Infantil. Olhos fixos no palco - sentadas nas poltronas, no colo dos pais – ou correndo pela sala, contagiadas pelo clima de brincadeira e estimuladas pelos rápidos jogos de cena das atrizes, as crianças aprovam a peça em cartaz no Auditório do SESC Pinheiros. Pelo menos as que estavam na segunda sessão da estreia – o espetáculo está em cartaz às 15 e 17 horas.
Inspirada nos contos infantis do italiano Gianni Rodari, a peça apresenta seis curtas histórias, contadas a partir de telefonemas de um pai a sua filha. O Senhor Bianchini – um vendedor que passa a semana viajando pelo País - telefona para a filha todas as noites porque ela só dorme depois de ouvir o pai. Assim, dia após dia, às nove horas, ele liga de um orelhão para contar uma história inventada. Quatro divertidas e alopradas telefonistas – Giselda, Marilda, Cremilda e Suzete - fazem a ponte entre as ligações e encenam os casos.
Recheada com humor e toques lúdicos, a encenação faz voar os 55 minutos de duração da peça. Tudo é ágil em cena. A marcação da talentosa Carla Candiotto (que integra a Cia Le Plat du Jour, ao lado de Alexandra Golik), que assina a direção, é precisa e revela seu talento a cada cena. O espetáculo traz a marca da atriz, ora na repetição das piadas, na colocação de vozes engraçadas, na técnica corporal do teatro físico ou na linguagem do clown.
Tudo funciona e revela um feliz casamento com as jovens e também talentosas atrizes da Cia Delas. Do número de telefone da casa do senhor Bianchini (“4, 5, 8, biscoito, casca mole de cáqui”) a tiradas como “panetone com frutas cristalizadas? argh... pode ser chocotone...?”, as sacadas são ótimas. Com música vibrante, luz e figurinos criativos e coloridos, Histórias por Telefone se comunica com seu público-alvo e é garantia de risada do começo ao fim.
(Maria Eduarda Toledo)
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A julgar pelas crianças da plateia, Histórias por Telefone cumpre seu papel no Teatro Infantil. Olhos fixos no palco - sentadas nas poltronas, no colo dos pais – ou correndo pela sala, contagiadas pelo clima de brincadeira e estimuladas pelos rápidos jogos de cena das atrizes, as crianças aprovam a peça em cartaz no Auditório do SESC Pinheiros. Pelo menos as que estavam na segunda sessão da estreia – o espetáculo está em cartaz às 15 e 17 horas.
Inspirada nos contos infantis do italiano Gianni Rodari, a peça apresenta seis curtas histórias, contadas a partir de telefonemas de um pai a sua filha. O Senhor Bianchini – um vendedor que passa a semana viajando pelo País - telefona para a filha todas as noites porque ela só dorme depois de ouvir o pai. Assim, dia após dia, às nove horas, ele liga de um orelhão para contar uma história inventada. Quatro divertidas e alopradas telefonistas – Giselda, Marilda, Cremilda e Suzete - fazem a ponte entre as ligações e encenam os casos.
Recheada com humor e toques lúdicos, a encenação faz voar os 55 minutos de duração da peça. Tudo é ágil em cena. A marcação da talentosa Carla Candiotto (que integra a Cia Le Plat du Jour, ao lado de Alexandra Golik), que assina a direção, é precisa e revela seu talento a cada cena. O espetáculo traz a marca da atriz, ora na repetição das piadas, na colocação de vozes engraçadas, na técnica corporal do teatro físico ou na linguagem do clown.
Tudo funciona e revela um feliz casamento com as jovens e também talentosas atrizes da Cia Delas. Do número de telefone da casa do senhor Bianchini (“4, 5, 8, biscoito, casca mole de cáqui”) a tiradas como “panetone com frutas cristalizadas? argh... pode ser chocotone...?”, as sacadas são ótimas. Com música vibrante, luz e figurinos criativos e coloridos, Histórias por Telefone se comunica com seu público-alvo e é garantia de risada do começo ao fim.
(Maria Eduarda Toledo)
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