(Fernanda Teixeira)
terça-feira, 26 de abril de 2011
Momento descontração
(Fernanda Teixeira)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Histórias imperdíveis
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A julgar pelas crianças da plateia, Histórias por Telefone cumpre seu papel no Teatro Infantil. Olhos fixos no palco - sentadas nas poltronas, no colo dos pais – ou correndo pela sala, contagiadas pelo clima de brincadeira e estimuladas pelos rápidos jogos de cena das atrizes, as crianças aprovam a peça em cartaz no Auditório do SESC Pinheiros. Pelo menos as que estavam na segunda sessão da estreia – o espetáculo está em cartaz às 15 e 17 horas.
Inspirada nos contos infantis do italiano Gianni Rodari, a peça apresenta seis curtas histórias, contadas a partir de telefonemas de um pai a sua filha. O Senhor Bianchini – um vendedor que passa a semana viajando pelo País - telefona para a filha todas as noites porque ela só dorme depois de ouvir o pai. Assim, dia após dia, às nove horas, ele liga de um orelhão para contar uma história inventada. Quatro divertidas e alopradas telefonistas – Giselda, Marilda, Cremilda e Suzete - fazem a ponte entre as ligações e encenam os casos.
Recheada com humor e toques lúdicos, a encenação faz voar os 55 minutos de duração da peça. Tudo é ágil em cena. A marcação da talentosa Carla Candiotto (que integra a Cia Le Plat du Jour, ao lado de Alexandra Golik), que assina a direção, é precisa e revela seu talento a cada cena. O espetáculo traz a marca da atriz, ora na repetição das piadas, na colocação de vozes engraçadas, na técnica corporal do teatro físico ou na linguagem do clown.
Tudo funciona e revela um feliz casamento com as jovens e também talentosas atrizes da Cia Delas. Do número de telefone da casa do senhor Bianchini (“4, 5, 8, biscoito, casca mole de cáqui”) a tiradas como “panetone com frutas cristalizadas? argh... pode ser chocotone...?”, as sacadas são ótimas. Com música vibrante, luz e figurinos criativos e coloridos, Histórias por Telefone se comunica com seu público-alvo e é garantia de risada do começo ao fim.
(Maria Eduarda Toledo)
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Imperdível é pouco!
Por Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USPLivre Docente pela Unicamp
Se você gostava de Agatha Christie e Alfred Hitchcock, certamente, vai adorar “A Serpente No Jardim, de Alan Ayckbourn, em cartaz no SESC Pinheiros, terceiro andar. O autor britânico, que também está na trilogia Enquanto Isso..., no Teatro Folha, demonstra mais uma vez que suspense é com os britânicos. E, se fazer suspense no cinema é coisa para poucos, no teatro, então, é para gênios.
Além do autor surpreendente, as três atrizes do elenco (Lavínia Pannunzio, Alejandra Sampaio e Cristina Cavalcanti) estão maravilhosas em cena. O tarimbado diretor Alexandre Tenório acerta na condução das intérpretes assim como no visual (L&C Cenografia e Paulo Falzoni), nos figurinos - a cargo da atriz Cristina já citada - e na iluminação adequada, assinada por Aline Santini. Tudo extremamente singelo e eficiente.
Alan Ayckbourn moderniza o suspense transformando-o num quebra-cabeça fantástico, de modo que o público não sai com total certeza de quem é a serpente. Será que está mesmo no jardim? Será que está na cabeça das pessoas?
Impossível não se envolver com todos esses acertos. Não perca!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Cabaret Luxúria no Guia da Folha
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Conexão Direta com Cris Pereira e Ric Blat
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Sex shop com Rachel Ripani
Press kit inusitado
Parceria - Carla Candiotto e Cia Delas
Caranguejos cor de laranja que querem andar pra frente, sapos de luvas verde limão, o orelhão de rodinhas, um carrossel mágico. Histórias pór Telefone reúne seis pequenas histórias bem-humoradas, repletas de fantasia e delicadeza, contadas a partir de telefones de um pai a sua filha. Representante comercial, o Senhor Bianchini passa seis dias por semana viajando pelo País para vender medicamentos. Acontece que sua filha só dorme depois de ouvir o pai.
Então, toda noite, onde quer que ele esteja, às 9 em ponto, telefona para lhe contar um caso inventado. Mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha, quatro curiosas telefonistas - responsáveis pela transferência da linha – acompanham tudo em segredo, prontas para se ligar em mais uma aventura do pai Bianchini. São sempre episódios curtos, pois falar ao telefone é caro. Mas ele não falha! O texto foi livremente inspirado em Fábulas por Telefone, de Gianni Rodari (1920-1980), o maior escritor italiano para crianças do século 20.
Elizabeth Bishop e Léa Dant
Simpática, sorri ao explicar como será a peça: Será um espetáculo percurso. Seis personagens sabem que estão vivendo seus últimos momentos ... antes de partir. Eles compartilham esse momento derradeiro com a plateia, que os descobre, um após o outro, nos cantos de uma csa antiga, e se perguntam - o que é mais importante para você na vida?
A repórter Maria Eugênia de Menezes, que entrevistou Léa Dant, está na capa do folder da peça
(Fernanda Teixeira)