Crítica por M Lucia Candeias
Doutora em Teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp
Desde que freqüento o Espaço dos Satyros II, não me lembro de ter visto cenografia melhor do que a de Lirian Pedrazzini para “As Criadas” de Jean Genet, autor francês cujo principal texto teatral foi “O Balcão”. É fato que a maioria dos espetáculos lá apresentados não focalizam pessoas que têm a seu serviço duas criadas, como agora.
O que justifica plenamente o extremo bom gosto de todos os elementos cênicos, entre os quais muitas flores e cabides com roupas de belas cores. Os figurinos de Eneida Palermo e a iluminação de Valdecir Araújo não ficam nada atrás. Claro que são qualidades que também leva a assinatura da direção, a cargo de Elvira Lima Gentil. Além de um visual nota dez a montagem conta com excelentes atrizes (antes por aqui só lembro de ter assistido com atores): Beth Lima, Monalisa Capella e Vanice Pedrazzini.
São qualidades que garantem que uma montagem merece ser assistida, especialmente para os que não conhecem esse autor tão maravilhoso e diferente da maioria. O único aspecto discutível é a leitura realista que casa bem com o texto, mas que – nos parece – ficaria mais atual e mais fiel ao teatro do absurdo, se interpretada como um jogo. Com um pouco mais de leveza. Mesmo assim, não perca, às quintas-feiras às 21horas no Satyros II, também na Praça Roosevelt.
O que justifica plenamente o extremo bom gosto de todos os elementos cênicos, entre os quais muitas flores e cabides com roupas de belas cores. Os figurinos de Eneida Palermo e a iluminação de Valdecir Araújo não ficam nada atrás. Claro que são qualidades que também leva a assinatura da direção, a cargo de Elvira Lima Gentil. Além de um visual nota dez a montagem conta com excelentes atrizes (antes por aqui só lembro de ter assistido com atores): Beth Lima, Monalisa Capella e Vanice Pedrazzini.
São qualidades que garantem que uma montagem merece ser assistida, especialmente para os que não conhecem esse autor tão maravilhoso e diferente da maioria. O único aspecto discutível é a leitura realista que casa bem com o texto, mas que – nos parece – ficaria mais atual e mais fiel ao teatro do absurdo, se interpretada como um jogo. Com um pouco mais de leveza. Mesmo assim, não perca, às quintas-feiras às 21horas no Satyros II, também na Praça Roosevelt.
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