Maria Lúcia Candeias, especial para o Blog do Dudu
Doutora em teatro pela USP, Livre Docente pela Unicamp
Há duas peças indicadas a jovens exigentes. Uma dramática (O Primeiro Dia Depois de Tudo) e outra cômica. A mais divertida é “Vilcabamba” em cartaz no teatro da União Cultural Brasil- Estados Unidos. Duas atrizes (Alexandra Golik e Carla Candiotto) que dominam a técnica do clown, ora se alternam ora se encontram, (dirigidas por Chame Buendia) trocando rapidamente os ótimos figurinos de Olintho Malaquias, diante do excelente cenário de extremo bom gosto de Chris Aizner e da iluminação como sempre impecável de Wagner Freire.
Quem gosta de trabalho de clown vai amar. Se você gosta, não perca.
Agora, quem prefere um teatro com um belo texto vai se surpreender com a peça de Leo Lama (digno filho de Plínio Marcos) que não se dedica aos assuntos que o pai gostava, mas aos de sua geração. A peça – também dirigida por ele – traz um ótimo casal de atores (Leonardo Ventura e Priscilla Carvalho) vivendo e discutindo o tema mais recorrente nas peças escritas por jovens atuais: a descoberta dolorosa de que o amor morre, não é eterno como se acreditava, “mas infinito enquanto dure” como escreveu o poeta Vinícius de Morais. O espetáculo está em cartaz às quintas e sextas às 21,30hs no Teatro Imprensa (experimental, o menor).
Vale ver pelo texto e pelos atores.
Doutora em teatro pela USP, Livre Docente pela Unicamp
Há duas peças indicadas a jovens exigentes. Uma dramática (O Primeiro Dia Depois de Tudo) e outra cômica. A mais divertida é “Vilcabamba” em cartaz no teatro da União Cultural Brasil- Estados Unidos. Duas atrizes (Alexandra Golik e Carla Candiotto) que dominam a técnica do clown, ora se alternam ora se encontram, (dirigidas por Chame Buendia) trocando rapidamente os ótimos figurinos de Olintho Malaquias, diante do excelente cenário de extremo bom gosto de Chris Aizner e da iluminação como sempre impecável de Wagner Freire.
Quem gosta de trabalho de clown vai amar. Se você gosta, não perca.
Agora, quem prefere um teatro com um belo texto vai se surpreender com a peça de Leo Lama (digno filho de Plínio Marcos) que não se dedica aos assuntos que o pai gostava, mas aos de sua geração. A peça – também dirigida por ele – traz um ótimo casal de atores (Leonardo Ventura e Priscilla Carvalho) vivendo e discutindo o tema mais recorrente nas peças escritas por jovens atuais: a descoberta dolorosa de que o amor morre, não é eterno como se acreditava, “mas infinito enquanto dure” como escreveu o poeta Vinícius de Morais. O espetáculo está em cartaz às quintas e sextas às 21,30hs no Teatro Imprensa (experimental, o menor).
Vale ver pelo texto e pelos atores.
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