sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Quem somos nós

As crianças das fotos abaixo somos nós, os blogueiros da Arteplural. Leia os breves perfis e adivinhe quem é quem.


O ser pequeno também já gostava de bichos e aparece acariciando gatinhos na varanda da casa onde nasceu e viveu em Paraíso, Interior de São Paulo, até os 10 anos. De lá, morou em Nipoã, em outro sítio, até os 14 anos, quando veio para a Capital com o desejo de estudar e se formar em veterinária. A vida se encarregou de traçar outro destino para a criança, que acabou se formando em Publicidade e desde então mora em São Paulo. Sensível, trabalha no que gosta e também tomou gosto por escrever.

Filho da carioca Nair com o paulista Fernando, um dos babies dessas imagens nasceu em São Paulo e costumava passar as férias de infância, onde posou para esta foto, na casa do avô Francisco, numa ruela muito comprida e estreita, a Travessa Visconde de Moraes - que dava para passar só um carro por vez -, cheia de casinhas na rua São Clemente, em Botafogo, no Rio. Já gostava de bichos, sonhava em ter um macaco para andar de mão dada. Quando cresceu um pouquinho mais, teve a certeza de que escrever seria seu grande lance.


O tampinha aí nasceu no Rio, na Vila da Penha. Com um ano e meio, por causa do trabalho do pai em empresas de mineração, foi morar na Região Norte. A foto é da época em que morou em Serra do Navio, no Amapá, quando sua principal diversão era passar a tarde na varanda, com os brinquedos. Não tinha piscina em casa e, como fazia muito calor, para fugir das brotoejas a mãe deixava os dois filhos andarem em trajes de banho durante o dia. Sempre brincou de trabalhar, mas não escolhia a profissão. Adorava assistir ao Jornal Nacional, ao lado do pai. No fim, os dois respondiam ao “boa noite” do apresentador. Era o momento deles.


As quatro crianças da família Paula, de descendência italiana, nasceram em Santos, como os pais.
O da foto - único filho que veio para SP – gostava de ir à praia e andar de bicicleta pelas ruas da Vila Mathias, bairro tranqüilo até hoje. Mesmo tendo colocado o gato de estimação dentro da geladeira, o carinho pelos animais vem da infância. Em outra situação, chuveirinho a tiracolo, resolveu dar banho no bichano dentro do box. Arredio, o gato fugia do esguicho e o banheiro ficou todo molhado. Levou um puxão de orelhas da mãe e continuou querendo ser veterinário. Depois que o pai faleceu, mudou para um prédio no Gonzaga, onde furava o pneu do carro do síndico e espirrava água, com uma seringa, nas pessoas que passavam embaixo de sua janela. Sossegou o espírito quando se interessou pelo Jornalismo.

O projeto de gente agarrando o gato aí em cima sempre conviveu com animais. Na casa em que os pais vivem até hoje, na Vila Formosa, o amplo quintal que mais parecia um sítio era o espaço ideal para a bicharada: 30 galinhas conviviam com o faisão e o peru. Resultado do casório da alagoana com o paulista descendente de italianos, admirava a criação de codornas da família. Aos 8 anos ganhou do irmão um aquário, e a paixão pelos peixes atravessou as décadas. Hoje tem um tamanho mega em sua sala. Caçula de 4 irmãos cresceu sapeca. Tagarela, olhinhos espertos, deu bem no Jornalismo, como a mãe previa.

Vestida para um desfile de 7 de setembro, a moleca da foto acima passou grande parte da infância com a família em Brotas, onde nasceu, numa fazenda administrada por seu pai. De espírito livre e bem danada, costuma aprontar. Brincando de riscar um fósforo para ver o que acontecia, acabou colocando fogo na árvore seca em frente da casa da tia. A labareda espalhou-se rapidamente, atingiu a rede elétrica e deixou a rua sem luz. Cresceu cercada de bichos e desenvolveu carinho especial por Sombrinha, uma vaquinha que ganhou do pai e de quem tomava leite todas a manhãs. Mais tarde, sua turma aprontou todas na cidade. Quando não se falava ainda em esportes radicais, ralou muito o traseiro ao descer de bóia de caminhão o rio Jacaré Pepira.

(Fernanda Teixeira)

5 comentários:

Anônimo disse...

Eu já matei, mas não vou falar pra não perder a graça...

Mas, de fato, a foto da Fabi é impagável!! Pra mim, não mudou nada :o)

Anônimo disse...

Adooooro falar da infância!!! e tô mijando de rir com este post.
Aproveito pra contar mais algumas coisinhas dos babies:
A gracinha de Nipoã tem mesmo muita afinidade com os bichos. Pude presenciar a amazona dando seus galopes com seu bichinho de estimação, Guarani,seu cavalo alazão.Enquanto isso,corria esbaforida atrás deles,a labradora Jolie e o"Poodle" Bob.Outra habilidade que me deixou chocada, foi vê-la fazer uma galinha dormir.

Anônimo disse...

O baby que aparece de fralda, andou recentemente com o pé no "gesso" por conta de suas travessuras. A carinha de sapeca ainda é a mesma. A foto que ilustra este blog pode ser vista na sala de sua casa....

A "Maria Sharapova" mirim deve ter adquirido aversão pelo calor dos tempos em que morou no Norte, mas nào sei porque abandonou o esporte.O Brasil perdeu uma grande atleta! levava tanto jeito...

Anônimo disse...

Sei que o surfista santista aprontou muito na infância.Super Irado!!! mas hoje anda tomando altos caldos pra dominar as ondas de ser pai.Seu peixinho promete confirmar o ditado!

Falando em peixe, a "Felicia" (do Tiny Toons)que aparece estrangulando o gatinho,dia desses atravessou a cidade pra buscar um aquário digno do Fliper!!
Dona de habilidades no ramo da marcenaria, espero que nào faça pátina no aquário.Um dos hobbies da moça é pescar... aiaiai

Juliana Araripe disse...

Acho este post uma propaganda enganosa.
Como assim, "Quem somos nós"?
Eu achando que iria me desenvolver emocionalmente com a física quântica e aí descubro que todos vocês na infância foram loiros?
Que raiva!!! Hehe.
Bjs Ju