A trilha sonora da vitrolinha RCA tocava A Praça e Meu Bem, em compactos simples. Moreno, cabelos lisos, olhos verdes, cara de bom moço, o Príncipe da Jovem Guarda, programa jovem de maior sucesso dos anos 60, o cantor Ronnie Von derretia corações. Na platéia, as fãs gritavam, se descabelavam em crises de choro histérico. Aos 5 ou 6 anos, não entendia por que aquela mulherada tinha esse comportamento. Estávamos, eu e meu pai, nos estúdios da TV Record, onde um dos primeiros programas musicais da tv brasileira era gravado, na Consolação, quase em frente a rua Fernando de Albuquerque, pertinho do casarão onde meus avós paternos moravam), e eu fiquei aterrorizada com a multidão de fãs.
O flashback foi interrompido pela produtora Thaís Moreira, aumentando o volume do monitor instalado na chamada sala vip do Programa do Ronnie Von, no prédio da TV Gazeta, em São Paulo. Cada um aguardando sua hora de entrar no ar, Cintia Abravanel, diretora–presidente do CCGSS; o jornalista Felipe Machado (editor da TV Estadão), e José Armando Vanucci, da Rádio Jovem Pan, jogavam conversa fora num papo gostoso. Cintia estava ali para falar de seu projeto Vitrine Cultural à frente do Teatro Imprensa. Felipe divulgaria seu livro, escrito em Pequim, durante as Olimpíadas. José Armando tem um quadro fixo semanal sobre televisão no Todo Seu, o programa do Ronnie.
Chamada para a maquiagem, nos corredores da emissora, acompanhei Cintia e reencontrei amigos de longa data, a diretora do programa Carmen Farão fez a maior festa, emocionante. As produtoras Nina e Thaís cuidavam para que tudo desse certo nas gravações. Chegou a vez da entrevista de Cintia. No estúdio, Ronnie Von veio nos receber com beijinhos. Elegante, educado, pensei na hora, puxa, ele continua bonito. Generoso, disse que conheceu Cintia pequenina, aos 4 anos, lembrou de Cidinha, a mãe da filha mais velha de Silvio Santos. Deixou sua entrevistada à vontade e fez uma entrevista gostosa, sem pressa, registrada pelas lentes da câmera da Adriana Balsanelli, que anda se aventurando pela palheta de cores da fotografia.
(Fernanda Teixeira)
O flashback foi interrompido pela produtora Thaís Moreira, aumentando o volume do monitor instalado na chamada sala vip do Programa do Ronnie Von, no prédio da TV Gazeta, em São Paulo. Cada um aguardando sua hora de entrar no ar, Cintia Abravanel, diretora–presidente do CCGSS; o jornalista Felipe Machado (editor da TV Estadão), e José Armando Vanucci, da Rádio Jovem Pan, jogavam conversa fora num papo gostoso. Cintia estava ali para falar de seu projeto Vitrine Cultural à frente do Teatro Imprensa. Felipe divulgaria seu livro, escrito em Pequim, durante as Olimpíadas. José Armando tem um quadro fixo semanal sobre televisão no Todo Seu, o programa do Ronnie.
Chamada para a maquiagem, nos corredores da emissora, acompanhei Cintia e reencontrei amigos de longa data, a diretora do programa Carmen Farão fez a maior festa, emocionante. As produtoras Nina e Thaís cuidavam para que tudo desse certo nas gravações. Chegou a vez da entrevista de Cintia. No estúdio, Ronnie Von veio nos receber com beijinhos. Elegante, educado, pensei na hora, puxa, ele continua bonito. Generoso, disse que conheceu Cintia pequenina, aos 4 anos, lembrou de Cidinha, a mãe da filha mais velha de Silvio Santos. Deixou sua entrevistada à vontade e fez uma entrevista gostosa, sem pressa, registrada pelas lentes da câmera da Adriana Balsanelli, que anda se aventurando pela palheta de cores da fotografia.
(Fernanda Teixeira)