Os encontros que a vida nos proporciona são os momentos mais saborosos da existência. Conhecer pessoas interessantes - sejam elas sensíveis, inteligentes, criativas, engraçadas ou afetuosas - é revigorante, como se a gente tivesse ganhado o dia. Foi com essa sensação que nós saímos do almoço com a cantora Marina de La Riva e o pianista Nelson Ayres, depois do show que eles apresentaram no Cosipa Cultura. Também dividimos a mesa com a simpática Patrícia Kisser, empresária da artista, Maitê Urias do Santos, produtora do teatro e o produtor José Maria Pereira Jr, da Mesa 2 Produções.
Antes, fomos brindadas por um impecável pocket show, às 12h30, no projeto A Mulher e o Piano, série de shows idealizada pela Mesa 2 Produções, com cantoras e pianistas. No restaurante por quilo, ficamos à vontade para bater papo enquanto devorávamos a comida. Ficamos ainda mais encantadas com a simplicidade e a simpatia de Marina e Nelson. Todos bons contadores de histórias, entre um e outro caso, ficamos sabendo que Marina é magra de ruim. Brincalhona, Patrícia entregou os pecados da gula da cantora, que caiu de boca na feijoada.
Além da conversa agradável, o papo foi regado a passagens engraçadas, contadas por Marina com as devidas intervenções de Patrícia Kisser, que perde a cantora, mas não perde a piada. Não vamos esquecer quando Marina ganhou dois vestidos, na época em que dividiu o palco com Frank Sinatra Jr., na turnê que este fez pelo Brasil, ano passado. Os modelitos tinham 17 metros de saia, o que deu muito trabalho para a produtora carregar sem amassar ou estragar os mimos da cantora.
No final do almoço, Marina foi abordada por um rapaz que queria um autógrafo no seu CD. Ela não perdeu tempo para mostrar a Nelson Ayres que tinha feito uma dedicatória a ele no CD. O pianista não sabia. No encarte do disco estava escrito "para meu eterno muso Nelson Ayres..." , e ela aproveitou para nos contar por que ele era seu muso. Disse que, um dia após show que fizeram juntos, tiveram longa conversa sobre música. Nelson nem desconfiava que o diálogo tinha sido determinante para Marina decidir os rumos de sua carreira e abraçar a definitivamente “sua música”. Foi ali que ela resolveu exatamente o que realmente queria fazer.
Para completar, Marina revelou, ainda, o lado engraçado do maestro, quando contou que, a pedido de um jornal, escreveu um artigo sobre um pianista cubano. Depois de pesquisar sobre a vida e a obra do músico (que se apresentaria em São Paulo), para elaborar ainda mais seu texto, resolveu, então, recorrer ao amigo Nelson Ayres, para quem perguntou, por email: "O que passa pela cabeça de um maestro durante uma apresentação?". Ao que o brincalhão Nelson não titibeou: “Ele fica pensando em como fazer para ficar com a bilheteira do teatro no final do show”.
(Adriana Balsanelli e Fernanda Teixeira)
Antes, fomos brindadas por um impecável pocket show, às 12h30, no projeto A Mulher e o Piano, série de shows idealizada pela Mesa 2 Produções, com cantoras e pianistas. No restaurante por quilo, ficamos à vontade para bater papo enquanto devorávamos a comida. Ficamos ainda mais encantadas com a simplicidade e a simpatia de Marina e Nelson. Todos bons contadores de histórias, entre um e outro caso, ficamos sabendo que Marina é magra de ruim. Brincalhona, Patrícia entregou os pecados da gula da cantora, que caiu de boca na feijoada.
Além da conversa agradável, o papo foi regado a passagens engraçadas, contadas por Marina com as devidas intervenções de Patrícia Kisser, que perde a cantora, mas não perde a piada. Não vamos esquecer quando Marina ganhou dois vestidos, na época em que dividiu o palco com Frank Sinatra Jr., na turnê que este fez pelo Brasil, ano passado. Os modelitos tinham 17 metros de saia, o que deu muito trabalho para a produtora carregar sem amassar ou estragar os mimos da cantora.
No final do almoço, Marina foi abordada por um rapaz que queria um autógrafo no seu CD. Ela não perdeu tempo para mostrar a Nelson Ayres que tinha feito uma dedicatória a ele no CD. O pianista não sabia. No encarte do disco estava escrito "para meu eterno muso Nelson Ayres..." , e ela aproveitou para nos contar por que ele era seu muso. Disse que, um dia após show que fizeram juntos, tiveram longa conversa sobre música. Nelson nem desconfiava que o diálogo tinha sido determinante para Marina decidir os rumos de sua carreira e abraçar a definitivamente “sua música”. Foi ali que ela resolveu exatamente o que realmente queria fazer.
Para completar, Marina revelou, ainda, o lado engraçado do maestro, quando contou que, a pedido de um jornal, escreveu um artigo sobre um pianista cubano. Depois de pesquisar sobre a vida e a obra do músico (que se apresentaria em São Paulo), para elaborar ainda mais seu texto, resolveu, então, recorrer ao amigo Nelson Ayres, para quem perguntou, por email: "O que passa pela cabeça de um maestro durante uma apresentação?". Ao que o brincalhão Nelson não titibeou: “Ele fica pensando em como fazer para ficar com a bilheteira do teatro no final do show”.
(Adriana Balsanelli e Fernanda Teixeira)
5 comentários:
Que deliciosos esses almoços de trabalho! Aliás, que delícia de trabalho, assistir shows e peças de teatro ;)
Beijos!
ah, carolzinha, você é muito fofa!
Só pode ser muito bom juntar numa mesma mesa, casa ou palco essa graça da Marina e o competnte Nelson Ayres. E esse texto gostoso traduz bem isso.
Ei, nani, obrigada pela visita, flor. beijinhos.
Meninas,adorei o texto do blog!!! Inclusive, a finesse na re-traduçao do que passa na cabeça do maestro!!!
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