segunda-feira, 7 de abril de 2008

Na companhia do provocador

Entrevistei o ator e diretor Antonio Abujamra em sua casa, em Higienópolis, sobre as oficinas de aperfeiçoamento teatral da Funarte. Abujamra estava surpreso com a procura: foram recebidos 1.470 currículos de artistas de todo o Brasil. Os selecionados recebem bolsas de estudo e têm a possibilidade de entrar em contato com todas as etapas da montagem de uma peça. A série de oficinas de direção, interpretação e cenografia e figurino, direção musical, corpo e produção inclui palestras abertas ao público, leituras de textos teatrais (de Ibsen a Alcides Nogueira), exibição de DVDs e a montagem de um espetáculo em julho.

Durante uma hora conversamos na aconchegante biblioteca da casa de Abujamra, na companhia, ainda, de Miguel Hernandez (diretor assistente) e da jornalista Macida Joachim. Sobre as nossas cabeças, todos aqueles livros imprescindíveis na coleção de um homem como Abu, consagrado por sua inventividade e espírito provocativo e um dos protagonistas da revolução que ocorreu na dramaturgia brasileira entre as décadas de 1960 e 1970. Além do papo com o provocador, a tarde foi gostosa também porque conheci a doce Belinha, mulher do Abu, que nos serviu um delicioso café. Ela também mostrou as litografias da artista Helene Weigel, mulher de Bertold Brecht, que decoram as paredes do apartamento.

(Fernanda Teixeira)


3 comentários:

Vicina Restaurante Pizzaria disse...

isto é que é trabalho maravilhoso! estar perto de personalidades como esta é mais que um trabalho é um prazer, não é?
abraços,
Renata Odilon

Anônimo disse...

É, sim, renatinha, a gente acaba conhecendo muita gente interessante. E você é uma querida!

Anônimo disse...
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