segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Homem de teatro


Há mais de 22 anos, ele andava armado. Dois trinte e oitões, um de cada lado da cintura. Tudo para guardar a mansão do homem no bairro chique da Capital. Lembra, ainda, de quando entrou no show dos Menudos, em São Paulo, com as filhas do patrão, a mais nova sobre seus ombros. A vida tomou outro rumo. Era da segurança particular, hoje é homem que mexe com as artes, a cultura. O olhar mudou, o coração continuou sensível. Fez a vida no teatro.


Ainda vou dedicar muitas linhas a ele.


(Fernanda Teixeira)

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