Por Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp
A beleza do espetáculo “O Rei e Eu”, em cartaz no Teatro Alfa, além de encher os olhos, faz com que se corra o risco de sair babando e até mesmo de queixo caído. Não dá pra descrever o encanto dos cenários (Duda Arruk), dos figurinos (Fábio Namatame), iluminados com total perfeição (Ney Bonfante). Tudo tão imperdível que o enredo (Margaret Landon adaptado por Cláudio Botelho) focaliza especialmente uma professora inglesa (Claudia Netto), que, contratada pelo rei do Sião – atualmente Tailândia – (interpretado com extremo brilho por Tuca Andrada), acaba por produzir algumas mudanças de costumes por lá.
Sua missão é a de dar aulas para jovens e crianças da corte. O curso funciona tão bem que convence o monarca da importância do livro de modo geral. O que se comprova na cena seguinte, quando duas estantes orientais são incorporadas ao cenário, tão deslumbrantes que o espectador fica com vontade de arrematá-las num leilão no fim da temporada da montagem, o mesmo acontecendo com todos os trajes e adereços (Wilson Castro).
A famosa história - que já foi sucesso retumbante no mundo todo tanto no teatro como no cinema - continua conquistando a atenção e o interesse do público, assim como as qualidades já mencionadas e também a competência do enorme elenco (cerca de 60 atores inclusive crianças maravilhosas), que dá show de interpretação, canto de dança o tempo todo.
Todas essas qualidades se devem também, é óbvio, à direção perfeita e, portanto, irretocável, do mais que famoso Jorge Takla, que já deu shows de encenação em muitas peças de diversos estilos e mesmo assim inesquecíveis como por exemplo, ”O Jardim das Cerejeiras” , “My Fair Lady” e “Lago 21”, entre outras.
É claro que num musical (Richard Rodgers), em grande estilo como o atual, a importância da música (diretor musical Jamil Maluf) é crucial. A orquestra a que se escuta é fora de série assim como os arranjos regidos por Vânia Pajares, conhecida na área de óperas, que já contracenou ao piano com Eva Wilma e que empresta seu brilho a um teatro musical popular.
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp
A beleza do espetáculo “O Rei e Eu”, em cartaz no Teatro Alfa, além de encher os olhos, faz com que se corra o risco de sair babando e até mesmo de queixo caído. Não dá pra descrever o encanto dos cenários (Duda Arruk), dos figurinos (Fábio Namatame), iluminados com total perfeição (Ney Bonfante). Tudo tão imperdível que o enredo (Margaret Landon adaptado por Cláudio Botelho) focaliza especialmente uma professora inglesa (Claudia Netto), que, contratada pelo rei do Sião – atualmente Tailândia – (interpretado com extremo brilho por Tuca Andrada), acaba por produzir algumas mudanças de costumes por lá.
Sua missão é a de dar aulas para jovens e crianças da corte. O curso funciona tão bem que convence o monarca da importância do livro de modo geral. O que se comprova na cena seguinte, quando duas estantes orientais são incorporadas ao cenário, tão deslumbrantes que o espectador fica com vontade de arrematá-las num leilão no fim da temporada da montagem, o mesmo acontecendo com todos os trajes e adereços (Wilson Castro).
A famosa história - que já foi sucesso retumbante no mundo todo tanto no teatro como no cinema - continua conquistando a atenção e o interesse do público, assim como as qualidades já mencionadas e também a competência do enorme elenco (cerca de 60 atores inclusive crianças maravilhosas), que dá show de interpretação, canto de dança o tempo todo.
Todas essas qualidades se devem também, é óbvio, à direção perfeita e, portanto, irretocável, do mais que famoso Jorge Takla, que já deu shows de encenação em muitas peças de diversos estilos e mesmo assim inesquecíveis como por exemplo, ”O Jardim das Cerejeiras” , “My Fair Lady” e “Lago 21”, entre outras.
É claro que num musical (Richard Rodgers), em grande estilo como o atual, a importância da música (diretor musical Jamil Maluf) é crucial. A orquestra a que se escuta é fora de série assim como os arranjos regidos por Vânia Pajares, conhecida na área de óperas, que já contracenou ao piano com Eva Wilma e que empresta seu brilho a um teatro musical popular.
Além de imperdível é inesquecível.
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