Por Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp
“Hair Spray” (escrito por Mark O’Donnell e Thomas Meehan), sem dúvida não é o primeiro musical americano a tratar de preconceitos, buscando sua extinção. No entanto é o mais alegre e jovial. Certamente porque seus personagens são jovens e liberais que a princípio afrontariam o espectador com alguma prevenção contra negros e contra mulheres gordas. Como seria bom se fosse uma guerra ganha. Nesse aspecto, o que nos diferencia dos americanos, é só o constrangimento de demonstrar os preconceitos enraizados no fundo do nosso ser, e que eles assumem sem muito escrúpulo.
Mas falando de teatro, a peça tem uma versão brasileira e é dirigida pelo Miguel Falabella. Isso não é suficiente para ir ao Teatro Bradesco no Shopping Bourbon? A cenografia assinada por aqui é do experiente Renato Scripilitti, os figurinos são de Marcelo Pies, tudo de extremo bom gosto e adequação.
O elenco de apoio – mais de 20 atores – os quais cantam e dançam com perfeita sincronia e ritmo, uma coreografia de Jeff Whiting e Fernanda Chamma, tudo destacado pela iluminação como sempre maravilhosa de Maneco Cundaré. As músicas de Marc Shaiman são interpretadas por orquestra sob regência de José Luiz Ribalta e são todas alegres, muito ritmadas e juvenis, e sendo assim, agradam menos à platéia mais idosa, segundo me pareceu. Mas é um senão pouco relevante, considerando as maravilhosas interpretações de Edson Celulari (em papel feminino), de Simone Gutierrez como a atriz gordinha, de Arlete Sales, e das outras intérpretes loiras, assim como do galã Jonatas Faro.
O espetáculo está em cartaz às quintas (21hs), sextas (21,30hs). Sábados (17hs e 21,30hs) e domingos (18hs). Se você gosta de bons musicais, não perca.
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp
“Hair Spray” (escrito por Mark O’Donnell e Thomas Meehan), sem dúvida não é o primeiro musical americano a tratar de preconceitos, buscando sua extinção. No entanto é o mais alegre e jovial. Certamente porque seus personagens são jovens e liberais que a princípio afrontariam o espectador com alguma prevenção contra negros e contra mulheres gordas. Como seria bom se fosse uma guerra ganha. Nesse aspecto, o que nos diferencia dos americanos, é só o constrangimento de demonstrar os preconceitos enraizados no fundo do nosso ser, e que eles assumem sem muito escrúpulo.
Mas falando de teatro, a peça tem uma versão brasileira e é dirigida pelo Miguel Falabella. Isso não é suficiente para ir ao Teatro Bradesco no Shopping Bourbon? A cenografia assinada por aqui é do experiente Renato Scripilitti, os figurinos são de Marcelo Pies, tudo de extremo bom gosto e adequação.
O elenco de apoio – mais de 20 atores – os quais cantam e dançam com perfeita sincronia e ritmo, uma coreografia de Jeff Whiting e Fernanda Chamma, tudo destacado pela iluminação como sempre maravilhosa de Maneco Cundaré. As músicas de Marc Shaiman são interpretadas por orquestra sob regência de José Luiz Ribalta e são todas alegres, muito ritmadas e juvenis, e sendo assim, agradam menos à platéia mais idosa, segundo me pareceu. Mas é um senão pouco relevante, considerando as maravilhosas interpretações de Edson Celulari (em papel feminino), de Simone Gutierrez como a atriz gordinha, de Arlete Sales, e das outras intérpretes loiras, assim como do galã Jonatas Faro.
O espetáculo está em cartaz às quintas (21hs), sextas (21,30hs). Sábados (17hs e 21,30hs) e domingos (18hs). Se você gosta de bons musicais, não perca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário