Dona de vozeirão que carimba sua identidade musical, Cida Moreira fará tudo para arrasar corações no show inédito A Dama Indigna - Um Cabaré com Cida Moreira, apresentado no dia dos namorados, 12 de junho, sexta-feira, às 22 horas, na Comedoria da Unidade Provisória do Sesc Avenida Paulista.
Que não se espere baladas ingênuas para romances açucarados de primeiro grau. Cida Moreira avisa que será "um cabaré absolutamente contemporâneo e desconcertante, com canções fortes e dramáticas". A começar pelo coquetel com músicas "de sangrar, de cortar os pulsos", bem ao estilo da intérprete, que reúne clássicos dos cabarés dos anos 20 e 30. O repertório será desfiado por meio dos principais compositores dessa época, como Hollander, Spolianski, Weill.
Também têm lugar os músicos mais pops como Tom Waits e Leonard Cohen, além de brasileiros cancionistas como Guarnieri, Chico Buarque, Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik. No novo espetáculo - que estreou no verão deste ano em Porto Alegre -, Cida usa seu timbre grave de voz para cantar, ainda, Marianne Faithful, a cantora americana de 59 anos, que grava há quatro décadas, descoberta pelo empresário dos Rolling Stones (ela teve um caso duradouro com Mick Jagger).
Que não se espere baladas ingênuas para romances açucarados de primeiro grau. Cida Moreira avisa que será "um cabaré absolutamente contemporâneo e desconcertante, com canções fortes e dramáticas". A começar pelo coquetel com músicas "de sangrar, de cortar os pulsos", bem ao estilo da intérprete, que reúne clássicos dos cabarés dos anos 20 e 30. O repertório será desfiado por meio dos principais compositores dessa época, como Hollander, Spolianski, Weill.
Também têm lugar os músicos mais pops como Tom Waits e Leonard Cohen, além de brasileiros cancionistas como Guarnieri, Chico Buarque, Luiz Tatit e Zé Miguel Wisnik. No novo espetáculo - que estreou no verão deste ano em Porto Alegre -, Cida usa seu timbre grave de voz para cantar, ainda, Marianne Faithful, a cantora americana de 59 anos, que grava há quatro décadas, descoberta pelo empresário dos Rolling Stones (ela teve um caso duradouro com Mick Jagger).
"Meu maior sonho sempre foi ser uma cantora de cabaré de verdade, nos anos 20, 30. Acho que minha alma de cantora habita, em sua gênese, nessa época; a época do entretenimento, do comentário ácido e cínico, do afeto rasgado. Então, criei em mim essa persona que atua nos dias de hoje. Uma cabaretière contemporânea, livre de rótulos, que canta o que bem quer; Neste precioso e contundente caldeirão estão a alegria, a dor, a melancolia, a loucura, e a liberdade... como caminhar só entre escombros antigos e modernas ruínas construídas e destruídas por nós todos, em todos os tempos de nossas vidas. Uma mulher a cantar... sem concessões, sem amarras, em busca do encanto eterno de ser artista e exercer isso com liberdade e alegria totais."
(Fernanda Teixeira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário