quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A história se repete

Prefeito ladrão de cidade do Interior fica rico às custas do povo. O mesmo que ele compra com cestas básicas para pedir voto. Rouba tanto que todo ano as estradas precisam ser recapeadas, que o asfalto consertado é de quinta, uma casquinha de ovo. Do micro para o macro, é tudo a mesma coisa. Um se inspira no outro. Os pequenos se espalham nos grandes maus exemplos. O povo tolo pensa que vive bem.
(Fernanda Teixeira)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Vale a pena ler de novo

Coluna de Daniel Piza
O Estado de S. Paulo
domingo, 26/12/10

www.blogs.estadao.com.br/daniel-piza

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Modo de vida promissor: política

Quer ficar rico logo? Escolha a carreira certa! No Brasil, não existe modo de vida que permita ascensão social mais rápida que a profissão de político. Carreira promissora, viu? Quem tem o dom para a coisa é claro que escolhe o melhor para si. Ainda mais que não precisa fazer vestibular, que comprar votos hoje ficou fácil. É só distruibuir umas cestas básicas, uns bolsas-famílias recheados de migalhas. Funciona, pode crer.
É simples enganar quem se contenta com esmola e acaba preferindo ficar em casa a trabalhar ou estudar. Afinal, já pode comprar o leite das crianças. Quem se importa em estudar, receber educação, informação, crescer com ambição de ser alguém na vida quando eles estimulam o contrário? Bobagem...
Esse método dá certo, acredite, além de encher os olhos e dar argumentos para pseudo intelectuais e adeptos da cultura da ignorância e da pobreza. Pobreza pros outros, que fique claro. Porque quando os próprios deputados e senadores se dão aumento de mais de 60% ninguém fala nada. No íntimo todo mundo sabe que há algo de podre nesse reino tupiniquim da Dinamarca. Todo mundo mete a mão mesmo.
Chato é admitir. Estratégia usada é jogar a responsa em cima dos que vieram antes, dos caras que eles chamam de "direita" (Santa ignorância, Batman, essas ideologias não existem mais!), que deixaram o poder há quase uma década. Nessa ladainha, vão escondendo o jogo, sendo populistas e, na calada da noite, dão o bote e aumentam os próprios salários. Tacada de mestre. Eles, sim, sabem "ganhar dinheiro".
(Fernanda Teixeira)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

+ Gambiarra, Macca, Buzios e Rio


Uma das Djs convidadas para tocar na badalada festa Gambiarra, convidei meu amigo de todas as horas Nei Nardi para ir comigo. Ele ficou de me pegar em casa. Antes de entrar no banho, coloquei uma "cervejinha no freezer" a pedido dele. Revigorada, cabelo lavado, entreguei-me à uma divertida sessão de maquiagem. Nossa balada já estava começando. Mais uma cervejinha depois, saímos rumo ao Baixo Augusta.

Meia-noite e meia. Ainda teríamos, eu e Adriana, pouco mais de uma hora até que as outras convidadas chegassem - as meninas da Morente Forte - Célia, Selma e Dani. A Gambiarra das assessoras de imprensa rendeu muita brincadeira antes, durante e depois. Os queridos Anna Cecília Junqueira, Tuca Notarnicola, Talita Castro e Miro Rizzo (a própria Tati, filha da Noemi Marinho, que me resgatou lá fora, direto da fila) nos receberam como rainhas da noite, foi bem engraçado e gostoso subir no palquinho e cair na farra com os donos da Gambiarra nos fotografando.

Depois do show do Paul McCartney na segunda, quando andamos, eu, Penha, Malu e Carlos, 40 minutos na ida e 40 na volta (paramos o carro bem longe do estádio do Morumbi), a Gambiarra da quinta-feira quase me arrasou. Para compensar as duas baladas no meio da semana, dali fui quase direto para Búzios. Uma semana de folga, sol, mar, calor e a pousada mais que charmosa Vila do Mar, da Ana Elisa e do Mário Paz, produtores da peça 12 Homens e Uma Sentença, em cartaz no CCBB de São Paulo.

Confesso que quando atravessamos a ponte Rio-Niterói – eu, Sandra e Cleide, minha amiga dos tempos do Colégio Assunção -, os quatro helicópteros acima de nossas cabeças, em vôos rasantes, foi inevitável o pensamento "nuvem negra" de estarmos no meio da guerra contra os traficantes cariocas. Depois, só prazer. Azeda, Azedinha, piscina, pracinha, rua das Pedras e minha iniciação no body boarding em Geribá. Minha prima Flávia chegou dias depois e foi responsável por mais essa diversão. Ela de pé na prancha de surfe, lavando a alma, é a cena da felicidade.

Saímos dois dias antes do programado, rumo ao Rio para aproveitar mais um pouco da companhia da Flávia, além de reencontrar a Karla e a Roberta. Muito bom estar naquela cidade a poucos dias da decisão do Brasileirão, e torcendo pro Fluminense, que eu amo desde que o Muricy Ramalho foi ser o técnico. Meu time mesmo é o São Paulo, outro tricolor, mas aprendi a torcer contra, hehehehe, e adoro torcer contra o Corinthians. Não sei por quê.

_ Viu, Sandra? Não estava comprado.

(Fernanda Teixeira)