quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor

Uma das maiores atrizes da história do cinema morreu hoje, aos 79 anos. É o fim de uma era. Louco pensar que seus olhos, cor violeta, jamais brilharão novamente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Boca de Ouro, imperdível

foto e lenise pinheiro

Boca de Ouro encerra uma trilogia de Nelson Rodrigues, iniciada há cerca de dois anos, pelo Grupo Gattu, que vem apresentando esses espetáculos no Teatro Gil Vicente, nos Campos Elísios. A despeito da localização no prédio da Uniban, não é uma montagem escolar, mas profissional. Sua diretora, Eloísa Vitz, foi membro do grupo TAPA.

Boca de Ouro é, a meu ver, uma das melhores peças do grande dramaturgo brasileiro. Teve montagem não muito feliz assinada por Zé Celso e agora esta, imperdível. A peça focaliza um bicheiro safado e mandante de um morro carioca, que resolve trocar os dentes por dentes de ouro. Nos dá muita saudade do tempo em que quem faturava eram os bicheiros que comandavam favelas habitadas por cidadãos sem direito à segurança e nem à saúde, mesmo pagando impostos.

Uma parte da população e que só era “protegida” pelos chefões com suas extravagâncias e arbitrariedades, mas sem tráfico de drogas. Outro aspecto que encanta em toda a obra de Rodrigues é a verdadeira obsessão de seus personagens por enterros chiques. Seria uma característica do autor ou da classe por ele retratada?

Mas não é exclusivamente pelo texto que Boca de Ouro é imperdível, mas pela encenação englobando atores, iluminação e figurinos. O elenco é ótimo, alguns encarnando mais de uma figura com destaque para Elam Lima (o Boca) e a diretora Eloísa Vitz. Além deles, Laura Knoll, Marcos de Vuono, Marcos Machado e Daniela Rocha Rosa dão conta do recado.

Quem gosta de Nelson não pode perder e quem não gosta tanto assim deve ir para conhecer esse texto, a meu ver, excepcional em sua obra.

Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp

sábado, 12 de março de 2011

Duas belezinhas, Gabi e Dudu

Era para a foto do Gabi, Gabriel, filho da Helô e do Dani, entrar primeiro. Mas não houve meio do Dudu acordar e descer. Fica assim mesmo, com essas duas belezinhas aí, cada uma em seu momento.






Escondidinho de primeira

Sabadão preguiçoso e almoço caprichado com os amigos da Arteplural. No fogão, o chef Douglas mandou bem demais da conta, a ponto de termos de esperar um pouco para conseguir comer, digo saborear a divina sobremesa da Maria, hum..... o cheese cake mais gostoso do mundo. Que a receita de seu Escondidinho, com queijo ralado e finas fatias de calabresa, é uma loucura de boa! Sem falar nas saladas elaboradas da Helô, que trouxe até os molhos de casa. Os molhos, o Dani e o Gabi fofo. Com refrigerante na sacolinha, Rapha deu uma de barman e .... era só caipirinha de framboesa, feita com saquê. Como sempre se esquece alguma coisa, o Fer e o Edu chegaram trazendo a batata palha e os guadanapos. Enquanto isso, a Sandra cuidava de abastecer de cervejinha o copo do Doug e o seu próprio. Entre um e outro gole, já ia ando um trato na pia. Depois, foi só alegria, brincadeira com Gabi e o prazer de desfrutar da companhia de pessoas tão queridas. Puxa, a felicidade está tão perto!
















(Fernanda Teixeira)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Elizabeth Bishop volta aos palcos



“Outro dia, numa festa, um sujeito só faltou torcer o meu pescoço porque eu elogiei o Carlos [Lacerda]: “Muito me admiram vocês americanos. Lá na sua terra você é democrata e fica escandalizada com o marcartismo. Quando botam um daqueles intelectuais de vocês na lista negra, suspeito de ser comunista, você fica indignada. Aqui acha a direita o máximo” Fiquei com vontade de dizer que a esquerda não era lá essas coisas, mas mudei de assunto”.


O trecho é do monólogo Um porto para Elizabeth Bishop, de Marta Góes. Carlos Lacerda, Lota Macedo Soares e o panorama político do Rio de Janeiro capital federal voltam aos palcos 10 anos depois neste texto bastante político – indicado ao prêmio Shell 2001. A reestreia, com a mesma Regina Braga, é dia 6, no Teatro Eva Herz, em São Paulo.


segunda-feira, 7 de março de 2011

Facebook, aí vou eu!

Entrei no Facebook depois de muito resistir. Vamos acompanhar no que vai dar. Aconteceu depois de três dias a mais de 1.200 metros de altura, no alto da montanha, na bacanérrima casa da Renatinha Pinheiro, em São Francisco Xavier. Frio, chuva, muito vinho, lareira, quatro labradoras fofas e comentários da cobertura do Carnaval na TV. Para contrastar com o calorão de fevereiro. Muito bom mesmo. E perto de quem se ama.
(Fernanda Teixeira)