quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Um Tennessee excelente!


A atual adaptação de João Fábio Cabral para a peça “Zoológico de Vidro” (The Glass Menangery), - traduzida por aqui como “À Margem da Vida”, - sintetiza a obra com extrema competência e inclui, ao final, memórias do autor sobre visita feita à irmã alguns anos depois. A atual versão intitulada “Rosa de Vidro” está em cartaz no SESC Anchieta terceiro piso.
Tennessee teve inúmeros textos montados com enorme sucesso na Broadway e depois transformados em filmes assistidos por milhões de espectadores em todo o mundo. Os jovens possivelmente não o conheçam, pois morreu em 86 e talvez tenha sido menos remontado do que merece. A obra que serviu de modelo para a adaptação foi seu primeiro grande sucesso.
Além disso, como é autobiográfica, tem no protagonista – o próprio escritor – que por vezes faz cenas como personagem e outras como narrador, pouco comum para a década de 50. Esse aspecto a transformou em exercício de interpretação obrigatório nas escolas de teatro, muitas vezes também fora dos Estados Unidos. Não se sabe dizer se originalmente foi escrita para que ele justificasse para si mesmo, para a família ou para o público pelo fato de ter deixado mãe e irmã (anteriormente abandonadas pelo pai) viverem sozinhas sem seu apoio.
Vale ressaltar que foi escrita na década de 40, quando foi descoberto o primeiro remédio para moléstias psiquiátricas, a bipolaridade. O espetáculo dirigido por André Cortez é impecável graças às suas ótimas marcações, e direção do elenco, bem como aos irretocáveis cenário e figurinos (André Cortez), luz (Fábio Retti) e trilha (Aline Meyer). Os maravilhosos atores – todos envolvendo completamente a platéias – são: Júlia Brobow, Gilda Nomace, Tales Penteado e Ricardo Gelli.

Você não deve perder.

Maria Lúcia Candeias
Doutora em teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Por que será?

Hercília Luz, filha do ex-governador de Santa Catarina, na época da República, Hercílio Luz, ganha R$ 15 mil de pensão. Minha mãe recebe R$ 1.500,00 referente à aposentadoria do meu pai, que era engneheiro e trabalhou 30 anos na Erickson. Pra quem eu posso perguntar por que será?
(Fernanda Teixeira)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Frase do Dia

Lá vai a primeira do ano...................
"A Dilma toma posse, o Lula toma cachaça, o Temer toma Viagra e nem te falo o que a gente toma.... ."

Bem a propósito das tragédias causadas pelas chuvas de Verão, que há mais de uma década devastam famílias inteiras em cidades do Brasil.

(enviado por Cleide Bardauil)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mambo Italiano Diverte o Público



Por Maria Lúcia Candeias
Doutora em Teatro pela USP
Livre Docente pela Unicamp

A platéia morre de rir com a peça “Mambo Italiano”, de Steve Galluccio, que acabou de estrear no Teatro Nair Bello, no Shopping Frei Caneca. E não é pra menos, já que a direção de Clarice Abujamra ocupa o espaço teatral com grande habilidade, a ponto de mesmo sendo um palco bastante amplo, sente-se muita proximidade com as personagens e suas falas.
Afinal é um elenco de primeira linha, visto que inclui Antonio Petrin, Cláudia Mello, Tânia Bondezan. Isso além dos mais jovens e talentosos, como Carla Fioroni, Jarbas Homem de Mello, Luciano Andrey e Lára Córdula.

O texto - que já foi filmado há alguns anos - nos pareceu muito datado, pelo modo como enfoca o homossexualismo e o assunto de filhos saindo da casa dos pais. Mas dá a impressão de que o público não se dá conta dessas coisas e ri sem parar. Além deles, merecem destaque a iluminação de Yara Leite e Rogério Cândido, assim como os excelentes figurinos de Márcio Colaferro e Joana Gagits.

Quem gosta de teatro para se divertir, provavelmente vai gostar muito.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Não gosto de passar nervoso

Leio nos jornais que os filhos de Lula tiraram passaporte dilplomático. Não leio, não quero passar nervoso logo pela manhã.