terça-feira, 26 de abril de 2011

Momento descontração

Peça estreada, plateia feliz, maridão (Rodrigo Matheus) ao lado, a atriz e diretora Carla Candiotto faz micagem no cenário de Histórias por Telefone, no palco do Auditório do SESC Pinheiros. Com o buquê que ganhou das atrizes da Cia Delas nas mãos, a diretora relaxou, ufa! Dali a algumas horas estaria no tablado de outro teatro, o Folha, com o infantil fofo Peter & Wendy, junto da companheira da Cia Le Plat du Jour Alexandra Golik.



(Fernanda Teixeira)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Histórias imperdíveis



O Blog do Dudu abre espaço para novos talentos e apresenta a primeira colaboração da crítica de teatro Maria Eduarda Toledo, paulistana, 37 anos, que estreia coluna quinzenal neste espaço. Seja bem-vinda!
________

A julgar pelas crianças da plateia, Histórias por Telefone cumpre seu papel no Teatro Infantil. Olhos fixos no palco - sentadas nas poltronas, no colo dos pais – ou correndo pela sala, contagiadas pelo clima de brincadeira e estimuladas pelos rápidos jogos de cena das atrizes, as crianças aprovam a peça em cartaz no Auditório do SESC Pinheiros. Pelo menos as que estavam na segunda sessão da estreia – o espetáculo está em cartaz às 15 e 17 horas.

Inspirada nos contos infantis do italiano Gianni Rodari, a peça apresenta seis curtas histórias, contadas a partir de telefonemas de um pai a sua filha. O Senhor Bianchini – um vendedor que passa a semana viajando pelo País - telefona para a filha todas as noites porque ela só dorme depois de ouvir o pai. Assim, dia após dia, às nove horas, ele liga de um orelhão para contar uma história inventada. Quatro divertidas e alopradas telefonistas – Giselda, Marilda, Cremilda e Suzete - fazem a ponte entre as ligações e encenam os casos.

Recheada com humor e toques lúdicos, a encenação faz voar os 55 minutos de duração da peça. Tudo é ágil em cena. A marcação da talentosa Carla Candiotto (que integra a Cia Le Plat du Jour, ao lado de Alexandra Golik), que assina a direção, é precisa e revela seu talento a cada cena. O espetáculo traz a marca da atriz, ora na repetição das piadas, na colocação de vozes engraçadas, na técnica corporal do teatro físico ou na linguagem do clown.

Tudo funciona e revela um feliz casamento com as jovens e também talentosas atrizes da Cia Delas. Do número de telefone da casa do senhor Bianchini (“4, 5, 8, biscoito, casca mole de cáqui”) a tiradas como “panetone com frutas cristalizadas? argh... pode ser chocotone...?”, as sacadas são ótimas. Com música vibrante, luz e figurinos criativos e coloridos, Histórias por Telefone se comunica com seu público-alvo e é garantia de risada do começo ao fim.

(Maria Eduarda Toledo)


terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Imperdível é pouco!

Cristina Cavalcanti, Alejandra Sampaio e Lavínia Pannunzio


Por Maria Lúcia Candeias

Doutora em teatro pela USP

Livre Docente pela Unicamp


Se você gostava de Agatha Christie e Alfred Hitchcock, certamente, vai adorar “A Serpente No Jardim, de Alan Ayckbourn, em cartaz no SESC Pinheiros, terceiro andar. O autor britânico, que também está na trilogia Enquanto Isso..., no Teatro Folha, demonstra mais uma vez que suspense é com os britânicos. E, se fazer suspense no cinema é coisa para poucos, no teatro, então, é para gênios.


Além do autor surpreendente, as três atrizes do elenco (Lavínia Pannunzio, Alejandra Sampaio e Cristina Cavalcanti) estão maravilhosas em cena. O tarimbado diretor Alexandre Tenório acerta na condução das intérpretes assim como no visual (L&C Cenografia e Paulo Falzoni), nos figurinos - a cargo da atriz Cristina já citada - e na iluminação adequada, assinada por Aline Santini. Tudo extremamente singelo e eficiente.


Alan Ayckbourn moderniza o suspense transformando-o num quebra-cabeça fantástico, de modo que o público não sai com total certeza de quem é a serpente. Será que está mesmo no jardim? Será que está na cabeça das pessoas?


Impossível não se envolver com todos esses acertos. Não perca!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cabaret Luxúria no Guia da Folha

Estreia terça, 19 de abril, no Centro Cultural Banco do Brasil, com Rosi Campos, Rachel Ripani e Bruno Perillo.

HIstórias por Telefone no Guia do Estado


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Conexão Direta com Cris Pereira e Ric Blat

Fabião e Alessandra com Cris e Ric



Animados com a comédia Pamonha e Panaca, espetáculo que comemora seus 40 anos de amizade e parceria, os atores Cristina Pereira e Ricardo Blat estiveram na Rádio Eldorado Brasil 3000, na última sexta-feira, 8 de abril, e foram os convidados do dia no descontraído programa RádioBlog.


Recebidos pelos apresentadores Alê e Fabião, os atores falaram sobre o espetáculo em cartaz no Tucarena e responderam a perguntas dos fãs curiosos, que acompanharam o programa pelo rádio e pela internet. Personagens antigos como Fedora Abdala, que Cristina deu vida na novela Sassaricando, foram alvo da curiosidade dos ouvintes e de elogios, inclusive da apresentadora Alessandra.


Blat teve relembradas suas personagens de Carandiru e da minissérie Hoje é Dia de Maria e, em tom descontraído, a dupla falou sobre as diferenças entre o drama e a comédia e declarou o eterno amor ao teatro. O contato direto com o público, que comentava as repostas da dupla no blog do programa, deixou os atores admirados com a audiência e a recepção.



Para a alegria dos ouvintes, os 3 sortudos que fizeram as melhores perguntas foram contemplados com um par de convites para assistir ao espetáculo da sessão de domingo.


(Raphael Puglia)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sex shop com Rachel Ripani



Empolgada, a atriz - que estreia Cabaret Luxúria dia 19 de abril, no CCBB, ao lado de Rosi Campos e Bruno Perillo – dá entrevista para a jornalista Mariana Zylberkan, do Diário de S. Paulo. Na pauta sex shop ou por que os produtos desse tipo de loja estão com as vendas em ritmo crescente. De cara, Rachel diz adorar acessórios eróticos. Usa há muito tempo, já fez compras em diversos países e indica para todos: mulheres e homens. Quando o assunto é prazer, é avessa ao pudor. Entre um flash e outro, Rachel aproveita para tirar dúvidas e conhecer novos produtos na Boutique Constantine, em Moema.


Fala sobre os seus brinquedos preferidos e se interessa pelos lançamentos. A matéria é capa da revista Diário DEZ! deste domingo. Vale a pena ver Rachel também nos palcos, na próxima semana, em Cabaret Luxúria.


Eu fotografei “quase” tudo.


(Douglas Picchetti)


Press kit inusitado






Sensação da coletiva de imprensa de Cabaret Luxúria - peça de Rachel Ripani, com ela mesmo, Rosi Campos e Bruno Perillo, que estreia dia 19 de abril, no CCBB de São Paulo -, o press kit erótico distribuído aos jornalistas deu o que falar. Na charmosa sala de ensaio da atriz Maria Alice Vergueiro, encrustada numa vilazinha da decadente alameda Barão de Campinas, nos Campos Elíseos, o encontro para divulgação do espetáculo reuniu mais de 20 profissionais da imprensa.


Equipes das TVs Caras, Mix e Cenarium, as amigas jornalistas Milena Emilião (do Guia da Folha), Maria Luisa Barsanelli (da Revista da Folha), Camila (do Agora) e Maiara (do Jornal da Tarde) assistiram algumas cenas da peça e depois entrevistaram elenco, a diretora Helen Helena, o diretor musical Pedro Paulo Bogossian e Theodoro Cochrane, responsável pelo cenário e figurinos sensuais.


No final, todos saíram com suas sacolinhas (ou “kit pervertido”, como disse a diretora), nas cores pink e preto, recheada com duas surpresinhas para brincar a dois. Uma cortesia do sex shop que a produção descolou para combinar com a peça.


(Fernanda Teixeira)

Parceria - Carla Candiotto e Cia Delas

Carla Candiotto (de branco) conversa com Fernanda Araújo. À frente, as atrizes

Caranguejos cor de laranja que querem andar pra frente, sapos de luvas verde limão, o orelhão de rodinhas, um carrossel mágico. Histórias pór Telefone reúne seis pequenas histórias bem-humoradas, repletas de fantasia e delicadeza, contadas a partir de telefones de um pai a sua filha. Representante comercial, o Senhor Bianchini passa seis dias por semana viajando pelo País para vender medicamentos. Acontece que sua filha só dorme depois de ouvir o pai.


Então, toda noite, onde quer que ele esteja, às 9 em ponto, telefona para lhe contar um caso inventado. Mas não é só ela que aguarda ansiosamente o telefone tocar. Do outro lado da linha, quatro curiosas telefonistas - responsáveis pela transferência da linha – acompanham tudo em segredo, prontas para se ligar em mais uma aventura do pai Bianchini. São sempre episódios curtos, pois falar ao telefone é caro. Mas ele não falha! O texto foi livremente inspirado em Fábulas por Telefone, de Gianni Rodari (1920-1980), o maior escritor italiano para crianças do século 20.


Depois do ensaio corrido, a repórter Fernanda Araújo entrevistou a diretora Carla Candiotto (da Cia Le Plat du Jour) e as atrizes da Cia Delas, no auditório do SESC Pinheiros. Na plateia, Mira Haar, responsável pela direção de arte da peça infantil que estreia dia 17 de abril.



A equipe da Arteplural documentou em vídeo.


(Fernanda Teixeira)

Elizabeth Bishop e Léa Dant




Regina Braga, Marta Góes e Linda Nemer (amiga da escritora), na casa onde Bishop morou em Ouro Preto

Os olhos azuis atrás dos óculos de grau, armação branca, duas camisetas sem manga sobrepostas, a calça de malha gostosa de quem está à vontade em casa. Regina Braga recebeu a Arteplural para falar de Um Porto para Elizabeth Bishop, a peça que reestreia 10 anos depois de seu lançamento, exatamente no centenário de nascimento da escritora americana. A poeta que viveu mais de uma década no Brasil ao lado da companheira Lota Macedo Soares, a urbanista responsável pelo desenho do Parque do Flamengo.

Regina Braga está ansiosa para voltar aos palcos depois de viver a Cecília na novela Tititi, de Maria Adelaide Amaral. Com texto "da amiga de sempre, de toda uma vida, Marta Góes", o espetáculo volta dia 13 de maio no Teatro Eva Herz, no Conjunto Nacional, dentro da Livraria Cultura. "A Marta é madrinha do Gabriel", diz, referindo-se ao filho Gabriel Braga Nunes, que interpreta um vilão na nobela das 9 da Globo, Insensato Coração.


Terminada a entrevista, combinamos a estratégia da assessoria de imprensa, falamos das fotos a serem feitas por João Caldas alguns dias depois e vimos outras do acervo pessoal da atriz. Registros de quando levou a peça para Ouro Preto, onde Elizabeth Bishop manteve uma casa - a outra foi em Petrópolis.


Imagens de Regina com Marta Góes na varanda, na cadeira de banlaço, pelas ruas. Deu água na boca para começar o trabalho e conviver mais tempo com essas pessoas queridas. Regina Braga, Marta Góes - que foi minha editora no Caderno 2, em época de frila fixo -, vai ser uma delícia!


*****


Léa Dant, diretora francesa faz residência no Capobianco




Na manhã seguinte, entrevista com a diretora francesa Léa Dant, no Instituto Cultural Capobianco. A artista - que já veio ao Brasil 8 vezes - está em São Paulo tocando o projeto de residência artística no Teatro da Memória. O resultado será a peça Antes de Partir, com estreia programada para 3 de maio.

Uma certa timidez, Léa - que já compreende e fala razoalvemtente o português -senta-se ao lado da tradutora na sala de Fernanda Capobianco, neta do dr Júlio Capobianco - o idealizador do espaço. Grávida de poucos meses, a francesa conta que conhece o trabalho do Grupo IX de Teatro e do Teatro da Vertigem, de Antonio Araújo, o Tó.



Simpática, sorri ao explicar como será a peça: Será um espetáculo percurso. Seis personagens sabem que estão vivendo seus últimos momentos ... antes de partir. Eles compartilham esse momento derradeiro com a plateia, que os descobre, um após o outro, nos cantos de uma csa antiga, e se perguntam - o que é mais importante para você na vida?



Saímos de lá entusiasmadas, eu e Adriana, com o processo de trabalho na divulgação da peça.


A repórter Maria Eugênia de Menezes, que entrevistou Léa Dant, está na capa do folder da peça




(Fernanda Teixeira)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Crítica de Evita

Por Maria Lúcia Candeias

Doutora em teatro pela USP

Livre Docente pela Unicamp


Diferente dos musicais que têm sido encenados por aqui Evita não contem falas, pois tudo é cantado. É uma espécie de ópera popular de muito bom gosto. Conta história da mulher do Peron em detalhes, coisa que como eu, provavelmente muitos desconhecem.


Dirigida pelo consagrado Jorge Takla (My Fair Lady; O Rei e Eu, West Side Story) Evita inova seu estilo, apresentando filmes e slides ao fundo, com extrema competência. Dá saudade de Buenos Aires, mesmo sendo da década de 50. Mas o grande acerto do musical assinado por Tim Rice e Andrew Webber, em sua versão brasileira são os protagonistas maravilhosos.


O carisma de Paula Capovilla é assombroso. Impossível deixar de admirá-la e de embarcar em suas ações (ainda que cantando o tempo todo).Ela consegue uma empatia total com a platéia. Fred Silveira que interpreta Che Guevara também impressiona muito. Todo mundo sabe que Che De todo modo, colocá-lo como narrador e por vezes comentando as situações. Se mostrou um idéia brilhante na medida em que a peça se exime de criticar ou de elogiar a atuação dos caudilhos do período (também tivemos Vargas).


Daniel Boaventura se encarrega de Peron e se sobressai mais menos pois a peça enfoca sua esposa. Afinal são quarenta e cinco atores (e ninguém desafina sequer uma nota), vinte músicos que compõem uma orquestra regida com maestria por Vânia Pajares que se encarregou da direção musical como um todo. Impossível não destacar os figurinos (são 350) do mais que tarimbado Fábio Namatame. Enfim, por essas e por outras não deixe de assistir. Vale cantar “don`t cry for me Argentina”, mesmo que no palco cante-se em português. Acho que todos irão gostar.

Os Homens de Chico


Na chegada, mesmo apressada, mesmo atrasada, deu tempo de perceber a descontração da arquitetura do lugar, feito que como para unir, reunir, religar. Foi como dar um tchau a alguém no trem que está saindo. Não dava para deixar de fazer, mesmo com o tempo exíguo. Lá dentro, já sentada no auditório, foi em meio a uma atmosfera elegante, aconchegante, a uma penumbra onde se anteviam três cadeiras e duas fileiras de músicos ladeando-as, que surgiu a primeira voz. “Eis o malandro na praça outra vez...” Era Renan Barbosa cantando as primeiras linhas da música que abria o show idealizado por ele, Os homens de Chico, em sua noite de estreia, no Sesc Pompeia, em São Paulo, nesta quinta-feira, 31 de março. “Caminhando na ponta dos pés...” entra Fabio Cadore, dando continuidade à canção. “Como quem pisa nos corações”, surge Marcelo Quintanilha. Os três ocupam seus lugares no palco, suas cadeiras, envergando elegantes ternos (assinados pelo estilista Ricardo Almeida) e bonitos chapéus, reafirmando o malandro brasileiro fincado no imaginário popular. Ao fim do primeiro número, o trio já tinha deixado sua assinatura na obra, marcado seu estilo, definido a linha que seguiria, sem que isso significasse que deixaria de surpreender. Não. A magia de uma nova forma de entoar uma nota, o ineditismo de um arranjo, o apuro de um gesto, a força de um olhar, a sutileza de uma sentença cantada, tudo isso permeou o show, cativou o público, que retribuía sempre, com gritos, palmas e que, ao final, se levantou para reverenciar os artistas. Mas o final ainda demoraria. Por mais vinte músicas depois de A volta do malandro, Renan, Fábio e Marcelo, juntos, em duplas, individualmente, mostraram o repertório que buscou no Chico tão reconhecidamente uno ao feminino, figuras, sentimentos, personas masculinos. Foram pródigos nos achados. O repertório trazia desde mais conhecidas como Construção, passando pelas crivadas pelo tom político como Acorda amor e Meu caro amigo, até as festivas como Feijoada completa. Presenteou o público com a marota e menos conhecida Juca. Quintanilha, mais farto nos gestos, meio rapper, meio sambista, brincou, divertiu-se. Cadore com sua voz aveludada levou a música, em seus solos, para direções novas e inesperadas e isso foi muito bom, e Barbosa, mostrando brilhantismo em tom mais recatado e dramático, fez-se conhecer, notadamente nos solos. As cadeiras continuaram sendo o encosto para interpretações que, por vezes, se aproximaram de encenações, perfeitas e bem colocadas, vale dizer, como em Mano a mano, promovidas pela direção cênica de Luis de Tolledo. Unindo, sem jamais mostrar o mínimo sinal de desvio, esteve uma banda de atuação pungente. O trabalho do maestro Dino Barioni foi perfeito.


Promoveu arranjos corajosos, para quem corria o risco de apenas fazer mais do mesmo, deu oportunidade a cada instrumento e, conseqüentemente, a cada músico, de se sobressair, com sutileza. Deu a chance para que juntos não gritassem, fizessem uma cama macia – dessas em que se quer pular alto – em que deitaram e rolaram as vozes dos cantores. A percussão foi retumbante com seus tambores em Minha história. O piano silenciou a noite em Samba e amor, os sopros arejaram Samba do grande amor, o baixo acústico deu um tom que não podia ser outro em Valsinha, o violão fez sorrir suas cordas em Choro bandido, exemplos que estou só contando que é para lhe dar água na boca. É daquelas ocasiões em que o menos é mais. Em que a cenografia de Valdy Lopes Jn fez suas cadeiras, ponto da marcação, se transformarem em tronos, em que o desenho e a operação de luz de Luis de Tolledo e equipe Sesc, respectivamente, viraram holofotes sem deixar de ser acertados focos. A sonorização de Francisco de Assis e técnicos do Sesc possibilitou que a noite soasse tão bem aos ouvidos. É daquelas ocasiões em que a arte nos toma como o único remédio. Em que a gente quer compartilhar, dividir, recomendar, fazer com que todos os queridos tenham o mesmo deleite. Mas como disse uma pessoa da plateia, lá fora, ao final: “está esgotado para as próximas sessões”. Resta o desejo para que outras casas, outras pessoas, outras cidades ofereçam a todos, sem distinção de gênero, Os homens de Chico. Créditos -Renato Rocha - fotos do show Crônica da jornalista Waleska Barbosa

publicada também no http://www.venhaconheceravida2.blogspot.com/