quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Sílvio Santos faz festa para funcionários





Apenas convidados estiveram na festa dos 50 anos do Grupo Sílvio Santos, na noite de 22 de setembro, na Sala São Paulo. A grande imprensa não teve acesso. Fotógrafos e a equipe do Pânico ficaram plantados na porta de entrada - e lá permaneceram até o fim da festa. De tanto pagar mico, agarrado à grade que o separava dos convidados, Vesgo estava todo descabelado na saída. Nós testemunhamos o coquetel, o jantar e depois o show, com Agnaldo Rayol, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Tato do grupo Falamansa, Luiza Possi e Dudu Nobre. Na abertura dos shows, finalmente Silvio Santos apareceu para um rápido discurso, onde enalteceu os funcionários: “Sou apenas o rosto do Grupo, vocês são o coração”. Depois atribui à sorte o seu sucesso: “Muitos de vocês são mais talentosos e melhores que eu nos negócios. Por que fui bem-sucedido? Acredito que por sorte”.

Os mestres de cerimônia Cíntia Binini e Celso Portioli apresentaram com imagens uma retrospectiva dos 50 anos, mesclada a imagens dos fatos mais importantes que marcaram o Brasil desde 1958, quando a seleção brasileira de futebol ganhou a Copa do Mundo da Suécia. Bossa Nova, Jovem Guarda, Ditadura, a época dos festivais, queda do Muro de Berlim .... Os fatos da nossa história eram ligados à trajetória de Sílvio Santos, e ele mesmo lembrou do tempo em que subia em caixas para influenciar as pessoas a acreditarem no Baú da Felicidade.

Para terminar a coluninha, pego emprestado a mania de fazer listas e elenco os mais elegantes da noite: o maestro Mário 'Premê' Manga, numa estica só, regendo a orquestra; Adriane Galisteu, de terninho e gravata, toda estilosa linda e loira, e a produtora de teatro Cintia Abravanel, que comanda o Centro Cultural Grupo Sílvio Santos, radiante em seu pretinho de decote acentuado.

(Fernanda Teixeira)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sítio do Picapau Amarelo estréia dia 12


Com direção de Roberto Talma, vem aí o Sítio do Picapau Amarelo – o Musical, espetáculo que estréia dia 12 de outubro, Dia da Criança, no Teatro Procópio Ferreira. A história de Monteiro Lobato - que embalou a infância de várias gerações, desde a primeira versão na TV Tupi até a mais recente na TV Globo, de 2001 a 2007 - chega ao teatro com 18 atores no elenco, destacando a atriz Mariana Elisabetsky no papel de Emília e Bibba Chuqui fazendo a Tia Anastácia.

Com adaptação de Flávio de Souza, a superprodução tem grandes cenários, projeções de vídeo, efeitos de luz e som, direção musical de André Abujamra, coreografia de Fernanda Chamma, preparação vocal de Ronnie Knewbleski, cenografia de João Irênio, luz de Maneco Quinderé, som de Fernando Pontes, figurino de Helena Araújo e Djalma Brilhante e produção geral de Sandro Chaim. Das 14 músicas cantadas no espetáculo, 10 são originais das melhores temporadas do Sítio do Picapau Amarelo na TV Globo, incluindo sucessos como “Sítio do Picapau Amarelo”, mais conhecida como “Marmelada de Goiaba”, de Gilberto Gil. As outras quatro foram compostas especialmente para o espetáculo por André Abujamra, com letras de Flavio de Souza.

SÍTIO DO PICAPAU AMARELO – O MUSICAL – Estréia dia 12 de outubro (domingo). Sábado e Domingo, 16 horas. Teatro Procópio Ferreira - Rua Augusta, 2.823 - Telefone - (11) 3083-4475. Capacidade - 670 lugares. Classificação etária - livre. Duração - 70 minutos. R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada). Em cartaz até 14 de dezembro.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vania Abreu em São Bernardo do Campo

Para o público saudoso de Vania Abreu, a boa notícia é que a cantora se apresenta neste final de semana em São Bernardo do Campo, no Teatro Lauro Gomes. O show faz parte da turnê Misteriosa Dona Esperança, com repertório baseado no CD homônimo, lançado em 2007. Sucessos de outros discos como Bem ou Mal, As Quatro Estações e Dó de Mim, também estão no set list.

Outra novidade é que a cantora está concorrendo ao Prêmio Dynamite de Música Independente – melhores de 2007 na Categoria MPB/SAMBA. Você pode participar votando em Vania Abreu no site do prêmio http://www.premiodynamite.com.br/

Show Misteriosa Dona Esperança com Vania Abreu
Dia 20 de setembro, sábado, às 20h30
Teatro Lauro Gomes - Rua Helena Jacquey, 171 - Rudge Ramos - São Bernardo do Campo
Ingressos - R$ 40,00 (estudante R$ 20,00). Censura – livre
Para saber mais: http://www.vaniaabreu.com.br/

(Adriana Balsanelli)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Londres 2012, é hoje!

As Olimpíadas acabaram. Expectadora de esportes que sou queria escrever sobre o assunto enquanto assistia a cada prova. Não deu tempo e, para não deixar o espírito olímpico esfriar, decidi fazer algumas considerações mesmo depois da chama de Pequim ter se apagado. Claro que não foi possível acompanhar tudo, mas na medida do possível acompanhei, torci, chorei, muito mesmo, até nas reprises excessivas dos vencedores de medalhas na TV. Discussões à parte sobre o desempenho de nossos atletas na China, o que mais me chama a atenção é a capacidade da grande mídia em construir heróis. Essa semana, os atletas que trouxeram medalhas foram vistos nos principais programas de TV, em capas de revistas, em matérias nos jornais. César Cielo e Maurren Maggi, medalhistas de ouro, nem se fala. Esses atletas são realmente merecedores de todas as honras, assim como a turma do vôlei de praia, de quadra, do judô, do taekwondo, da vela, da ginástica olímpica, e tantos outros anônimos. Entre tantos, dois casos me chamaram mais a atenção, que infelizmente voltaram pra casa sem alcançar o grande objetivo. Um deles é o judoca Eduardo Santos, que após perder a medalha de bronze chorou feito um bebê pedindo desculpas aos pais por não ter tido “competência” para vencer o adversário. O outro, a seleção feminina de futebol que jogou muito e que por um capricho da bola, não balançou de jeito nenhum a rede da goleira americana Hope Solo, na final contra os EUA.
A melhor do mundo, Marta, não ganha um décimo do salário dos astros do futebol masculino. A goleira da seleção feminina de futebol, Bárbara, treinou sozinha para as olimpíadas porque não tinha clube para jogar. Eduardo Santos ficou 10 anos na faixa marrom porque não tinha 1.500 reais para fazer a prova para passar para a faixa preta. Esses são só alguns exemplos de superação. Passada a euforia, a maioria dos atletas volta para o anonimato. Cielo e Maggi, que muitos brasileiros nunca tinham ouvido falar, ganharam medalhas de ouro, e como se surgissem do nada entram para a história do país. Depois do feito, os dirigentes do COB sobem ao pódio e querem sair nas fotos. O fato é que ninguém apóia antes do primeiro grande triunfo. Mas uma conquista não surge de um dia para o outro.
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Flávia Rodrigues Gomes, 14 anos, judoca, moradora da Zona Leste de São Paulo. Em sua casa, um quadro repleto de medalhas. Suas últimas principais conquistas foram o Campeonato Pan-americano de Judô realizado em Maracaibo, na Venezuela e o Campeonato Brasileiro, disputado em agosto em Salvador (BA), ambos na categoria pré-juvenil.

Flávia não tem patrocínio para treinar, não recebe salário da Federação Paulista de Judô. Até os quimonos que usa, já teve que comprar. Para bancar as viagens, a família pede doações aos vizinhos e amigos e faz rifas para arrecadar o dinheiro para as passagens e despesas da atleta.

Flávia, você tem que chegar LÁ primeiro e depois pedir ajuda!

(Adriana Balsanelli)